quarta-feira, 30 de dezembro de 2009
24 hours to go!
E assim passou mais um ano! (não sei porquê fico sempre com a sensação de que andam a passar muito rápido).
Com coisas boas, com coisas más... Como diria um qualquer treinador de futebol sobre a equipa, quando não sabe o que dizer: "Um ano de transição. Temos uma equipa jovem e vamos continuar o trabalho que temos vindo a desenvolver."
Desejos para 2010: saúde, cadeiras feitas, as outras coisas todas...
Vou então dedicar-me à hidratação pré-ressaca.
Até para o ano então.
Um Bem-haja!
terça-feira, 29 de dezembro de 2009
Avisos à Navegação
Primeiro, e antes de mais, devo um obrigado público (ainda que electrónico) ao autor do primeiro comentário deste blog: Obrigado!
Sim, assumo que me inspirei nas Bulinovas (irmã mais nova das Bulicenas) para estruturar o Planeta. Foi, no fundo, o Big Bang deste Planeta; ou, no mínimo, aquilo que deu origem ao Big Bang.
Teoria da formação à parte, agradecimentos feitos, hoje foi um dia de poucos pensamentos bitaiteanos... Parece que tal como todas as pessoas nesta altura do ano estou em suspense.
Epá... E que tal atrasar-se a passagem do ano? Ou antecipar-se o Natal (não, isso mete religiões. Metendo religiões e meio caminho andado para o fracasso). 5 dias entre Natal e fim-de-ano é pouco, muito pouco.
Uma pessoa nem sabe se há de meter 5 dias de férias ou não...!!!
Hoje acabei de ler um livro que ofereci a mim próprio no Natal. Estou a cozinhar as ilações.
Vou voltar ao estudo.
Bom post este. Conciso.
(o vídeo do dia não pode ser apresentado por ameaças à integridade psicológica e moral do autor)
Sim, assumo que me inspirei nas Bulinovas (irmã mais nova das Bulicenas) para estruturar o Planeta. Foi, no fundo, o Big Bang deste Planeta; ou, no mínimo, aquilo que deu origem ao Big Bang.
Teoria da formação à parte, agradecimentos feitos, hoje foi um dia de poucos pensamentos bitaiteanos... Parece que tal como todas as pessoas nesta altura do ano estou em suspense.
Epá... E que tal atrasar-se a passagem do ano? Ou antecipar-se o Natal (não, isso mete religiões. Metendo religiões e meio caminho andado para o fracasso). 5 dias entre Natal e fim-de-ano é pouco, muito pouco.
Uma pessoa nem sabe se há de meter 5 dias de férias ou não...!!!
Hoje acabei de ler um livro que ofereci a mim próprio no Natal. Estou a cozinhar as ilações.
Vou voltar ao estudo.
Bom post este. Conciso.
(o vídeo do dia não pode ser apresentado por ameaças à integridade psicológica e moral do autor)
segunda-feira, 28 de dezembro de 2009
Natal's OST
Sim, como já devem ter percebido sou fluente na língua inglesa.
Este post não tem nada de bitaites (para quem esperava que isto se transformasse num blog da reacção, da luta anti-classes, da libertação do elitismo, na profanação do socialismo... engana-se! isto é um blog de variedades!)
Pois bem, passado o Natal, e de forma a arrumar de vez com a celebração do nascimento de Cristo, que o povinho tão bem conseguiu transformar na época mais consumista do ano, em que se gastam milhões de euros em prendas (algumas só porque sim, ou para mostrar que se pode dar), qualquer coisa como 16 milhões de euros por hora (valor movimentado através da rede MultiBanco no dia 23/12, segundo dados avançados hoje pela RTP), deixo aqui a única música de que realmente passei a gostar sobre o Natal (fora os divertidos jingles natalícios que as várias rádios criam. Este ano destaco, sem dúvida a da Rádio Comercial)
Com o aproximar da época, fazem sempre parte das hitlist das rádios aquelas músicas de Natal que todos os anos se vão desencatar às prateleiras, aquelas secas que dizem todas o mesmo... enfim.
Pois bem, mas este ano alguém conseguiu fazer com que realmente gostasse de uma música!
Apesar da minha consciência musical só ter (começado a despertar) despertado há coisa de 5 anos (trata-se de uma tarefa interminável), os Silence4 foram uma banda que marcaram o início da minha audição musical assídua. Relembro que o sucesso que tiveram foi enorme, suplantado certamente por muito poucas bandas portuguesas (apenas os Xutos talvez); lançar o primeiro CD em 98 e em 99 estar a encher o Pav. Atlântico, dando um concerto mítico não é coisa de que muitas bandas portuguesas se possam gabar.
Terminado o projecto cada um dos integrantes seguiu carreiras diferentes. Foi daqui, a partir deste boost dos Silence4, que David Fonseca se lançou numa carreira a solo. Muitos o seguiram vindos de Silence4, certamente; conseguiu nos últimos anos tornar-se num artista de renome (dos melhores entre os portugueses na minha modesta opinião). Recordo-me bem, independentemente dos copos (que já se estavam a fazer notar tal foi a cantoria) do concerto que ele deu no Arraial do Técnico a 15 Maio do ano que agora acaba. O alinhamento contou com a maior parte dos grandes êxitos, quase um best of, tendo tido, para além disso uma boa interacção com o público («...esta foi a minha primeira vez no Técnico»).
Foi este senhor que me conseguiu cativar finalmente para gostar de uma música de Natal. Um cover feito por ele da "Last Christmas", que ouvi pela primeira vez na rádio Comercial numa manhã qualquer a caminho de Lisboa (gravada ao vivo num concerto que ele deu em Évora, salvo erro). Aqui fica o videoclip, bem original!
E agora... vou estudar (!) que não me quero enterrar (demasiado) nesta época de exames e porque a passagem de ano se adivinha agressiva para a mente.
Este post não tem nada de bitaites (para quem esperava que isto se transformasse num blog da reacção, da luta anti-classes, da libertação do elitismo, na profanação do socialismo... engana-se! isto é um blog de variedades!)
Pois bem, passado o Natal, e de forma a arrumar de vez com a celebração do nascimento de Cristo, que o povinho tão bem conseguiu transformar na época mais consumista do ano, em que se gastam milhões de euros em prendas (algumas só porque sim, ou para mostrar que se pode dar), qualquer coisa como 16 milhões de euros por hora (valor movimentado através da rede MultiBanco no dia 23/12, segundo dados avançados hoje pela RTP), deixo aqui a única música de que realmente passei a gostar sobre o Natal (fora os divertidos jingles natalícios que as várias rádios criam. Este ano destaco, sem dúvida a da Rádio Comercial)
Com o aproximar da época, fazem sempre parte das hitlist das rádios aquelas músicas de Natal que todos os anos se vão desencatar às prateleiras, aquelas secas que dizem todas o mesmo... enfim.
Pois bem, mas este ano alguém conseguiu fazer com que realmente gostasse de uma música!
Apesar da minha consciência musical só ter (começado a despertar) despertado há coisa de 5 anos (trata-se de uma tarefa interminável), os Silence4 foram uma banda que marcaram o início da minha audição musical assídua. Relembro que o sucesso que tiveram foi enorme, suplantado certamente por muito poucas bandas portuguesas (apenas os Xutos talvez); lançar o primeiro CD em 98 e em 99 estar a encher o Pav. Atlântico, dando um concerto mítico não é coisa de que muitas bandas portuguesas se possam gabar.
Terminado o projecto cada um dos integrantes seguiu carreiras diferentes. Foi daqui, a partir deste boost dos Silence4, que David Fonseca se lançou numa carreira a solo. Muitos o seguiram vindos de Silence4, certamente; conseguiu nos últimos anos tornar-se num artista de renome (dos melhores entre os portugueses na minha modesta opinião). Recordo-me bem, independentemente dos copos (que já se estavam a fazer notar tal foi a cantoria) do concerto que ele deu no Arraial do Técnico a 15 Maio do ano que agora acaba. O alinhamento contou com a maior parte dos grandes êxitos, quase um best of, tendo tido, para além disso uma boa interacção com o público («...esta foi a minha primeira vez no Técnico»).
Foi este senhor que me conseguiu cativar finalmente para gostar de uma música de Natal. Um cover feito por ele da "Last Christmas", que ouvi pela primeira vez na rádio Comercial numa manhã qualquer a caminho de Lisboa (gravada ao vivo num concerto que ele deu em Évora, salvo erro). Aqui fica o videoclip, bem original!
E agora... vou estudar (!) que não me quero enterrar (demasiado) nesta época de exames e porque a passagem de ano se adivinha agressiva para a mente.
domingo, 27 de dezembro de 2009
Long Way Down
Findada a época natalícia, que espero que tenha sido agradável para todos, o tuga, após fazer a 2ª visita anual à terra dos pais (a primeira dá-se aquando do mês de Agosto, quando os primos da França vem a Portugal espalhar a sua magia pelos cafés centrais das aldeias, pagando cafés e bagaços aos "primos" com notas de 20) volta à sua casa, em Lisboa claro está, indo na verdade para o seu andar nos arrabaldes da capital, sentar-se no sofá à espera que começe a n-ésima repetição daquele jogo Portsmouth - Middlesbrough na Spór-TV HD (sim, trata-se de um tuga actualizado face às novas tecnologias).
Pois bem, até aqui tudo bem. No Natal todos aproveitamos para visitar as famílias, inclusivé aquela tia da nossa avó que só visitamos de Natal em Natal em busca da nota de 10€. Mas a que horas é que o tuga se faz à estrada, ignorando todos os avisos das autoridades?
Sim, no fim do dia. Na altura em que se pode juntar com todos os outros tugas nas auto-estradas deste lindo país, entupindo os acessos por nunca dar passagem a quem está nas vias de aceleração, e sempre que possível efectuando uma ultrapassagem à queima, só para terem uma noção de quem é que ali vai (isto, claro está, sem nunca dar uso aos pisca-pisca - porque todos o conhecem, sabem o que quer fazer, e para além disso comprou um carro mais barato, sem essas mariquices de luzes que piscam).
Mas porquê tanta indignação? (não e indignação, é só um bitaite!)
Ora, porque hoje foi o dia em que, pela primeira vez desde que tirei a carta, conduzi na auto-estrada. Sim, estou feliz! Foi a minha melhor prenda de Natal (não foram muitas por sinal, e mesmo que tivessem sido muitas, pouco me importava).
E, agora sim que me iniciei nas viagens de médio-curso, a curto prazo farei a primeira de longo-curso, porque não sonhar com uma viagem estilo a Long Way Down (Escócia - África do Sul, mas neste caso foi feita de moto - Long Way Down )
Rescaldo:
A8, 15h30, cá vamos nós: Nazaré - Mafra. Seat Ibiza de 98, mínimos acessos, boa visibilidade, algum trânsito. Velocidade máxima atingida: 140 (a descer) e 130 (numa ultrapassagem, em 4ª). Duração: 1h.
Muita carrinha familiar carregada até ao tecto, 3 aceleras, 1 trolha que certamente não conhece a obrigatoriedade de circular sempre na faixa mais à direita, 1 carro encostado na berma: família do lado de fora do rail, pai a mudar o pneu de colete reflector vestido.
Como diriam as minhocas do Worms Armageddon:
A primeira de muitas!
Pois bem, até aqui tudo bem. No Natal todos aproveitamos para visitar as famílias, inclusivé aquela tia da nossa avó que só visitamos de Natal em Natal em busca da nota de 10€. Mas a que horas é que o tuga se faz à estrada, ignorando todos os avisos das autoridades?
Sim, no fim do dia. Na altura em que se pode juntar com todos os outros tugas nas auto-estradas deste lindo país, entupindo os acessos por nunca dar passagem a quem está nas vias de aceleração, e sempre que possível efectuando uma ultrapassagem à queima, só para terem uma noção de quem é que ali vai (isto, claro está, sem nunca dar uso aos pisca-pisca - porque todos o conhecem, sabem o que quer fazer, e para além disso comprou um carro mais barato, sem essas mariquices de luzes que piscam).
Mas porquê tanta indignação? (não e indignação, é só um bitaite!)
Ora, porque hoje foi o dia em que, pela primeira vez desde que tirei a carta, conduzi na auto-estrada. Sim, estou feliz! Foi a minha melhor prenda de Natal (não foram muitas por sinal, e mesmo que tivessem sido muitas, pouco me importava).
E, agora sim que me iniciei nas viagens de médio-curso, a curto prazo farei a primeira de longo-curso, porque não sonhar com uma viagem estilo a Long Way Down (Escócia - África do Sul, mas neste caso foi feita de moto - Long Way Down )
Rescaldo:
A8, 15h30, cá vamos nós: Nazaré - Mafra. Seat Ibiza de 98, mínimos acessos, boa visibilidade, algum trânsito. Velocidade máxima atingida: 140 (a descer) e 130 (numa ultrapassagem, em 4ª). Duração: 1h.
Muita carrinha familiar carregada até ao tecto, 3 aceleras, 1 trolha que certamente não conhece a obrigatoriedade de circular sempre na faixa mais à direita, 1 carro encostado na berma: família do lado de fora do rail, pai a mudar o pneu de colete reflector vestido.
Como diriam as minhocas do Worms Armageddon:
A primeira de muitas!
quarta-feira, 23 de dezembro de 2009
3..2..1, Lift Off!
Ora bem, aberto o blog, aberto este grande auditório, aberto este espaço de discussão e proliferação desse grande fenómeno que é o bitaite, deixem-me, antes de mais começar pela motivação.
Bem, ainda antes da motivação, primeira dúvida: é blog ou blogue? Uso o estrangeirismo blog ou deverei usar o blogue que um qualquer purista da língua portuguesa, em mais um dos seus esforços pelo não "anglicianismo" do Português, conseguiu que se massificasse ao ponto de ser incluído no dicionário da lingua portuguesa? Bem, acho que me vou ficar pelo pedido de desculpas, consoante achem que devia ter escrito blog invés de blogue, ou blogue invés de blog.
Onde é que eu ia? Ah!, A grande maioria dos profs começa por aqui. Primeira aula do semestre, alunos ainda em ressaca de todo o tempo em que estiveram a fazer tudo o que existe entre o pouco e o nada, segundo slide do primeiro PowerPoint do ano; título: MOTIVAÇÃO
Pois bem, aqui a motivação é simples: faz falta à internet um espaço onde possa expressar a minha opinião sobre o Mundo. Quer dizer, pelo menos sob a forma de bitaites! Para além disso, a semana passada, semana na qual decidi que definitivamente iria abrir este blog, foi uma semana marcada pela manifestação de algumas forças da Natureza. Recordo que foi registado (e sentido por mim, por causa da química geral) um terramoto de 6.0, escala de Richter, e foram batidos recordes de temperaturas minimas para várias regiões do país. Para além disso, houve dias em que choveu até mais não... Portanto, resumindo e conluindo, se a semana foi assim tão fora do normal, porque não, também eu criar e fazer algo fora do normal?
O que esperar do blog? (ou pelo menos o que eu espero dele): de tudo um pouco. Adaptando o que Bruno Aleixo diz sobre o seu programa, este vai ser um blog de variedades. Não, não terei um jogo de casa, mas as variedades continuarão a ser muitas. Antes de tudo, procurarei sempre um enquadramento históricó-jurídicó-técnicó-legal para os temas deste blog: assuntos aleatórios, arbitrários, casuais, mundanos. Desde viagens a situações, pensamentos a fotografias, momentos a opiniões, filmes a indignações, músicas a saídas, amigos a conhecidos... etc etc etc.
Inspirado por alguns blogs que sigo sem frequência temporal, e de forma a manter um espaço de opinião sobre o mundo em geral, depois da pequena experiência que tive no Bíblia do Tavares (projecto que acabou por ficar a meio caminho), e de, fundamentalmente, querer escrever o que me apetecer (!) decidi abrir aqui o estaminé.
Mas bitaite? Bitaite porquê? Googlei bitaite, já que a definição no dicionário não é muito extensa, e mais que isso acaba por ser apenas a "politicamente correcta". Assim: (adaptado do blog: http://cronicasdeumbombitaite.blogspot.com/2009/04/licoes-de-introducao-ao-bitaite.html)
(...)O bitaite é, de facto, importante, e a sua importância traduz-se em todos os aspectos das nossas vidas. Por exemplo, desdobremos uma simples actividade quotidiana como a "conversa de café".
Chegados a um café deparamo-nos com duas hipóteses: a) dar início ao processo da alcoolização e pedir uma imperial, em copo de plástico se possível, por favor; b) optar por um simples café. A alínea a), pressagia um futuro incerto, pelo que não nos permite tirar tantas ilações acerca da conversa que se estabelecerá; já a hipótese b) tem um grau de previsibilidade muito maior.
Analisemos então o que sucederá se optarmos pela alínea b) : juntamente com o referido café, se possível, folheia-se um jornal. O comum dos mortais tem por hábito comentar com os restantes os títulos que lhe chamam mais atenção e eis que surge uma discussão acesa sobre a Crise Económica, o Caso Freeport ou o Magalheins, aliás, Magalhães. No seio de uma discussão como esta, o espécimen português, dotado de uma invulgar "chico-espertice" sente a necessidade de mandar o seu bitaite, ou seja, de dar a sua opinião, quantas vezes descabida, sobre o mais sério dos assuntos. Ora, como não podemos negar as nossas origens e abdicar do nosso direito/dever de mandar um bitaite, visto que "desde os primórdios da nossa história estamos habituados a assistir à "chico-espertice" portuguesa como grande motor da nossa sociedade", devemos sim aperfeiçoar esta capacidade que nos é igualmente útil em muitas outras circunstâncias, como durante o processo de responder a um exame ou de redigir um post para um blog aparentemente parvo.
(Para além deste excelente post, aqui adaptado à maior labreguiçe pela qual este blog terá primazia, encontrei o que passo de seguida a citar:
"
um bitaite é um bit que te manda ir dar uma volta
bit'aite daqui pra fora
bitaite para simplificar
"
)
Lançada a bomba, resta-me ir controlando a velocidade a que arde o rastilho.
Acima de tudo, que se divirtam ao ler o blog!
______________________________________________
REGRAS
(porque isto terá pouco de democracia para não vai virar um chavasco!)
1. O Planeta do Bitaite, como qualquer órgão de comunicação social da actualidade, não pretende proporcionar uma visão imparcial do mundo. Ao contrário dos outros órgãos, assumo claramente que pretendo proporcionar, apenas e só, uma visão e opinião pessoal.
2. O chefe do Planeta do Bitaite reserva o direito de apresentar contradições ou mudanças de opinião.
3. Tal como descrito no Aviso Legal, o Planeta do Bitaite não pretende ferir susceptibilidades e não passará de um simples conjunto de palavras que o autor conseguiu, após grande esforço, ordenar sob forma de frases, sendo portanto simples opiniões, de validade ZERO.
4. Todos são convidados a comentar e expressar a sua opinião. Qualquer abuso ou uso de linguagem não apropriada ao conceito do blog terá como consequência a eliminação imediata do comentário.
5. Os comentários deste blog devem ser assinados sob pena de serem apagados. Esta regra é irreversível e será cumprida sem qualquer excepção. (assinar não custa assim tanto)
6. O chefe do Planeta dos Bitaites, exactamente por, por vezes, estar demasiado tempo noutro planeta, poderá cometer alguns erros de caligrafia, facto pelo qual pede, antecipadamente, desculpa.
7. O chefe do Planeta reserva para si, sob autoridade do próprio, o direito de alterar ou criar regras a qualquer momento sob pretexto do bom funcionamento do blog ou manutenção da sanidade mental do próprio e dos que o rodeiam.
Bem, ainda antes da motivação, primeira dúvida: é blog ou blogue? Uso o estrangeirismo blog ou deverei usar o blogue que um qualquer purista da língua portuguesa, em mais um dos seus esforços pelo não "anglicianismo" do Português, conseguiu que se massificasse ao ponto de ser incluído no dicionário da lingua portuguesa? Bem, acho que me vou ficar pelo pedido de desculpas, consoante achem que devia ter escrito blog invés de blogue, ou blogue invés de blog.
Onde é que eu ia? Ah!, A grande maioria dos profs começa por aqui. Primeira aula do semestre, alunos ainda em ressaca de todo o tempo em que estiveram a fazer tudo o que existe entre o pouco e o nada, segundo slide do primeiro PowerPoint do ano; título: MOTIVAÇÃO
Pois bem, aqui a motivação é simples: faz falta à internet um espaço onde possa expressar a minha opinião sobre o Mundo. Quer dizer, pelo menos sob a forma de bitaites! Para além disso, a semana passada, semana na qual decidi que definitivamente iria abrir este blog, foi uma semana marcada pela manifestação de algumas forças da Natureza. Recordo que foi registado (e sentido por mim, por causa da química geral) um terramoto de 6.0, escala de Richter, e foram batidos recordes de temperaturas minimas para várias regiões do país. Para além disso, houve dias em que choveu até mais não... Portanto, resumindo e conluindo, se a semana foi assim tão fora do normal, porque não, também eu criar e fazer algo fora do normal?
O que esperar do blog? (ou pelo menos o que eu espero dele): de tudo um pouco. Adaptando o que Bruno Aleixo diz sobre o seu programa, este vai ser um blog de variedades. Não, não terei um jogo de casa, mas as variedades continuarão a ser muitas. Antes de tudo, procurarei sempre um enquadramento históricó-jurídicó-técnicó-legal para os temas deste blog: assuntos aleatórios, arbitrários, casuais, mundanos. Desde viagens a situações, pensamentos a fotografias, momentos a opiniões, filmes a indignações, músicas a saídas, amigos a conhecidos... etc etc etc.
Inspirado por alguns blogs que sigo sem frequência temporal, e de forma a manter um espaço de opinião sobre o mundo em geral, depois da pequena experiência que tive no Bíblia do Tavares (projecto que acabou por ficar a meio caminho), e de, fundamentalmente, querer escrever o que me apetecer (!) decidi abrir aqui o estaminé.
Mas bitaite? Bitaite porquê? Googlei bitaite, já que a definição no dicionário não é muito extensa, e mais que isso acaba por ser apenas a "politicamente correcta". Assim: (adaptado do blog: http://cronicasdeumbombitaite.blogspot.com/2009/04/licoes-de-introducao-ao-bitaite.html)
(...)O bitaite é, de facto, importante, e a sua importância traduz-se em todos os aspectos das nossas vidas. Por exemplo, desdobremos uma simples actividade quotidiana como a "conversa de café".
Chegados a um café deparamo-nos com duas hipóteses: a) dar início ao processo da alcoolização e pedir uma imperial, em copo de plástico se possível, por favor; b) optar por um simples café. A alínea a), pressagia um futuro incerto, pelo que não nos permite tirar tantas ilações acerca da conversa que se estabelecerá; já a hipótese b) tem um grau de previsibilidade muito maior.
Analisemos então o que sucederá se optarmos pela alínea b) : juntamente com o referido café, se possível, folheia-se um jornal. O comum dos mortais tem por hábito comentar com os restantes os títulos que lhe chamam mais atenção e eis que surge uma discussão acesa sobre a Crise Económica, o Caso Freeport ou o Magalheins, aliás, Magalhães. No seio de uma discussão como esta, o espécimen português, dotado de uma invulgar "chico-espertice" sente a necessidade de mandar o seu bitaite, ou seja, de dar a sua opinião, quantas vezes descabida, sobre o mais sério dos assuntos. Ora, como não podemos negar as nossas origens e abdicar do nosso direito/dever de mandar um bitaite, visto que "desde os primórdios da nossa história estamos habituados a assistir à "chico-espertice" portuguesa como grande motor da nossa sociedade", devemos sim aperfeiçoar esta capacidade que nos é igualmente útil em muitas outras circunstâncias, como durante o processo de responder a um exame ou de redigir um post para um blog aparentemente parvo.
(Para além deste excelente post, aqui adaptado à maior labreguiçe pela qual este blog terá primazia, encontrei o que passo de seguida a citar:
"
um bitaite é um bit que te manda ir dar uma volta
bit'aite daqui pra fora
bitaite para simplificar
"
)
Lançada a bomba, resta-me ir controlando a velocidade a que arde o rastilho.
Acima de tudo, que se divirtam ao ler o blog!
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REGRAS
(porque isto terá pouco de democracia para não vai virar um chavasco!)
1. O Planeta do Bitaite, como qualquer órgão de comunicação social da actualidade, não pretende proporcionar uma visão imparcial do mundo. Ao contrário dos outros órgãos, assumo claramente que pretendo proporcionar, apenas e só, uma visão e opinião pessoal.
2. O chefe do Planeta do Bitaite reserva o direito de apresentar contradições ou mudanças de opinião.
3. Tal como descrito no Aviso Legal, o Planeta do Bitaite não pretende ferir susceptibilidades e não passará de um simples conjunto de palavras que o autor conseguiu, após grande esforço, ordenar sob forma de frases, sendo portanto simples opiniões, de validade ZERO.
4. Todos são convidados a comentar e expressar a sua opinião. Qualquer abuso ou uso de linguagem não apropriada ao conceito do blog terá como consequência a eliminação imediata do comentário.
5. Os comentários deste blog devem ser assinados sob pena de serem apagados. Esta regra é irreversível e será cumprida sem qualquer excepção. (assinar não custa assim tanto)
6. O chefe do Planeta dos Bitaites, exactamente por, por vezes, estar demasiado tempo noutro planeta, poderá cometer alguns erros de caligrafia, facto pelo qual pede, antecipadamente, desculpa.
7. O chefe do Planeta reserva para si, sob autoridade do próprio, o direito de alterar ou criar regras a qualquer momento sob pretexto do bom funcionamento do blog ou manutenção da sanidade mental do próprio e dos que o rodeiam.
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