segunda-feira, 29 de março de 2010

Torneio Universitário Pentatlo Moderno

Dia 28 marcou o meu regresso a uma prova a valer de Pentatlo Moderno. Pela primeira vez disputou-se o Torneio Universitário de Pentatlo Moderno, no qual tive o maior orgulho de representar a minha faculdade.
Não houve lugar à prova de hipismo portanto não foi propriamente um Pentatlo. Ainda assim deu bem para matar saudades do nervoso de uma prova e da disputa saudável entre atletas.

Fazendo um resumo prova-a-prova de cada uma das disciplinas:
  1. Natação; 8h30 da manhã, piscina olímpica do EUL. Passados anos desde a última vez que o pentatlo usou esta piscina para uma prova oficial, se não me engano a última vez que lá nadei foi num controlo de treino algures durante os meus anos áureos (2006 ou 2007), as minhas primeiras braçadas deixaram-me imediatamente com a sensação de que a prova iria ser bem mais de que uma simples luta contra o relógio. Não estava enganado, numa série única que foi ganha com um tempo próximo dos 2'00 min, a minha luta travou-se fundamentalmente contra o corpo que sucumbia lentamente após cada braçada ao peso dos braços (e do rabo) que os vários meses sem nadar me ofereceram. Bem longe de conseguir um resultado próximo do de Abrantes no passado mês de Fevereiro, desta vez o tempo foi de 2'57.
  2. Combinado; Tendo em conta as condições da última prova já aqui imortalizada, estas foram bastante melhores, arriscando-me mesmo a afirmar que foi o melhor local para a realização de um Combinado que já vi em Portugal, e, certamente, digno de fazer inveja a muitas organizações por esse mundo fora (inclusivamente ao Egipto que organizou a última taça do mundo, onde o combinado foi montado ao ar livre e onde os atletas sofreram com a acção do forte vento que se fazia sentir - VÍDEO). Dito isto, penso que todos os atletas são unânimes em admitir que as condições eram excelentes, não só porque a carreira de tiro estava montada dentro de um pavilhão como o percurso de corrida foi desenhado dentro de uma pista de tartan, fazendo com que fosse extremamente fácil. Sendo esta, à partida a prova para a qual estaria melhor preparado, acabei por sentir algumas dificuldades no último quilómetro do percurso, fruto talvez das paragens para as séries de tiro, onde, mais uma vez provei que quem sabe atirar nunca esquece, conseguindo fazer séries muito idênticas, com, salvo erro, 4 tiros falhados no total. Tempo final de 14'40, dando talvez uns 12'00 reais (+/-), após subtracção do tempo gasto nas séries de tiro.
  3. Esgrima; Mais uma vez recorrendo a lições quase inexistentes ao longo da minha carreira de Pentatlo e a algumas invenções de toques de última hora, acabei por sentir a falta de tocar na espada e de prática. 8 vitórias em 22 foi um resultado francamente mau, tendo perdido assaltos por não saber o que fazer a um atirador que mal sabe o que é uma espada. Com contras de 6ª e 4ª onde usava o cotovelo invés do pulso, o resultado não podia ser melhor está claro, tendo sentido também o peso nas pernas de já ter feito os 200m de natação e os 3km de corrida. 
Em suma:
  • Talvez com 45min de natação por semana o resultado tivesse sido bem melhor. Comparando com o resultado de Abrantes, apesar de na altura a piscina ter sido de 25m, desta vez senti-me muito pior, nem sequer tendo sentido forças para aplicar um maior ritmo nos primeiros 50 - 100m.
  • As instalações onde o combinado foi montado foram as melhores que já vi em Portugal, havendo inclusivamente espaço, caso houvesse material suficiente, para montar 36 ou mais linhas em paralelo. Acho que, sem qualquer dúvida, a federação devia fazer o esforço institucional/monetário para proporcionar aos seus atletas, nas suas provas oficias, aquelas instalações.
  • Tenho saudades do tiro à moda antiga. A carreira de tiro silenciosa, o nervoso miudinho, a sensação de tudo perdido quando se manda um 2 ou um 3... a ciência do tiro.
  • O espírito que se viveu nesta prova foi espectacular. Talvez por ser um campeonato universitário, onde muito mais que defender o nosso clube defendemos a nossa faculdade. 
Espero sinceramente que, no próximo ano se venha a realizar o 1º Campeonato Universitário de Pentatlo Moderno, onde, certamente estarei presente, para mais uma vez, defender as cores da faculdade e matar saudades da competição.


Continuam os treinos para dia 11 de Abril, onde, aí sim, o desafio é enorme.
E como, se bem me lembro, ainda não foi divulgado, o objectivo para este ano é a 1h05min.

Saudações académicas.

terça-feira, 16 de março de 2010

Jogos Para-Olímpicos

Os Jogos Olímpicos trazem-nos de 2 em 2 anos (4 em 4 para os que não ligam aos de Inverno) inspiração, comoção e momentos inesquecíveis de vitória, glória e orgulho.

Com a sua primeira edição em 1960 em Roma, os Jogos Paralímpicos surgem no esforço pela igualdade e integração das pessoas portadoras de deficiência, baseando-se nos mesmos valores dos Jogos Olímpicos da era moderna.
As minhas palavras de pouco valem face ao valor, vontade e coragem destes atletas que todos os dias se dedicam à excelência desportiva. Aliás, o vídeo que se segue vale mais que mil palavras.



A motivação para este texto reside nos X Jogos Paralímpicos de Inverno, actualmente a decorrer em Vancouver, no seguimento dos Jogos de Inverno que terminaram dia 28 de Fevereiro.

Para terminar, 'googlem' ou 'youtubem', e da próxima vez que pensarem "Não consigo fazer isto", pensei naquilo que uma pessoa com, teoricamente, menos capacidade que vocês é capaz de fazer.

Por aqui, de volta aos treinos, finalmente. Com muito trabalho.

Força!

segunda-feira, 15 de março de 2010

Under Pressure

As férias da Páscoa estão a 15 dias de distância, e ainda as entre semestres acabaram há menos de 15 dias e já as coisas estão quase fora de controlo. Ora senão veja-se:
  •  Laboratórios: 2. AComp e FE. 2 grupos para gerir. Enquanto que em AComp se perdem horas atrás de horas atrás de 0's e 1's para redigir relatórios sobre coisas cujo funcionamento se explica em 3 palavras, em FE a questão é diferente, já que estudam-se comportamentos influenciados por factores externos como temperaturas ou factores internos dos componentes como tensões de saturação de funcionamento. Conclusão: trabalho^2. E o mais engraçado é que apesar de não fazer muito (do ponto de vista quantitativo) sem mim também ninguém faz nada, salvo seja. (Uma palavra de apreço aos meus colegas, que sem eles pouco seria capaz de fazer)
  • ACED. Quiçá a master-of-mathematics esta cadeira faz com que passemos umas boas horas da nossa vida a olhar para partes reais e imaginárias (imagine-se lá como é possível interpretar números que são imaginários) de números complexos. CDI1 + CDI2 com complexos... E ainda faltam as equações diferenciais. Mas, é como diz o outro: "Deixa ser fácil enquanto é facil"
  • As atrasadas. Como a conta que Deus fez: 3. MO, vergonhoso... A coisa já é chata, então com profs brasileiros que a cada palavra me fazem lembrar os pastores da Igreja Evangélica Apostólica, instalada na Alameda Afonso Henriques ou algures numa Zona qualquer de Chelas, pior. AED, com 2/3 da cadeira feita, resta o exame final para o qual tenho definitivamente de aplicar algumas das horas do semestre e, futuramente, muitas das horas da época de exames. AComp. Nunca dantes 'ouvista', no guia de sobrevivência consta a dificuldade dos Labs (já demonstrado no 1º ponto acima) e a chatice que é estudar para os exames. 
  • Os dentes! Sim, caramba... (finalmente algo extra faculdade). Preciso de arrancar um siso com urgência, tais são as dores que em crescente de dia para dia me vão complicando a bonita tarefa, que com tão prazer desempenho, comer. E isto sim devia estar no topo das prioridades, já que sem comer não consigo viver, não os labs ou sequer as preocupações com o dia-a-dia da faculdade (práticas, estudos, etc)
Chega de perder tempo. Há uma prática para rever, e umas boas horas de sono para cumprir antes de, amanhã, pelas 6h da manhã levantar o cu da cama para mais um dia em que acabarei com dor de cabeça.

E hoje não houve tempo para treino. Isso também me preocupa...

Bom trabalho.

domingo, 7 de março de 2010

Food, Inc

Ora já que a entrega dos Óscares se vai realizar amanhã, dia 7 Março (OBRIGADO PELA CORRECÇÃO ;)), e Portugal no último dia útil antes da cerimónia se transforma num conjunto de bitaitantes sobre filmes, cada um com sua sentença, cada um a mostrar que sabe mais sobre filmes do que o outro, decidi, também eu, bitaitar.

Lancei-me então numa pesquisa pelos nomeados de forma a cultivar-me cinematográficamente.

Vi o Food. Inc, nomeado para Melhor Documentário. O trailer:




Um bom filme. Seguindo o mesmo fio condutor do Super Size Me, fico com a ideia de que os americanos só reagem após alguém quebrar as regras e decidir mostrar à maioria das pessoas a verdade sobre o que consomem. Não que a McDonalds tenha mudado muito depois deste segundo filme de que falei tenha sido lançado (eu pelo menos não noto diferença).
Verdade seja dita, os hambúrgueres que hoje se comem nos Mac's não me sabem ao mesmo que sabiam há 10 anos atrás, mas desde que me tornei num cliente mais frequente (a faculdade é lixada para com as horas de almoço) a qualidade da carne é, no mínimo discutível. Mas, caramba, para quem tem de levar com testes as 20h, nada melhor, nem melhor forma de dar sorte para um teste do que 2 cheeseburgueres de 1€ ao qual se junta uma coca-cola. Brainfood... e diarreia.
Resumindo: um bom filme informativo. Para quem quer ter mais uma opiniões sobre o que nos rodeia e neste caso comemos. Recomendo.


Fora os bitaites cinematográficos que deixo para os engenheiros que por aí andam, os treinos para as corridas dos próximos tempos seguem a bom ritmo.

Com médias de BPM a rondar os 150-160, com 2 oscilações em 2 treinos de fartlek longo, voltei hoje aos treinos de 1 hora a baixa rotação. Hoje a média foi de 154 bpm, mas senti-me com mais ritmo de corrida, resultado talvez dos 2 fartlek.

Para amanhã está reservada mais 1 hora. Baixa rotação de novo, para suar.

Agora vou actualizar as músicas do mp3, porque isto de correr horas faz com que me farte rapidamente do que tenho na playlist do leitor.

Cordiais saudações.