Lá pelo início do ano, consegui, enquanto passava no autocarro que me trazia de volta a casa, depois de um árduo dia de trabalho, a seguinte fotografia (foi tirada com telemóvel portanto perdoem-lhe a falta de grande qualidade):
Ampliando, para quem já percebeu do que se trata, sim não estão enganados:
Pois a verdade é que o outdoor acima referido se encontra pouco antes do acesso ao Túnel do Grilo de quem circula no sentido Lisboa-Leiria da A8 (pouco depois de se fazer a junção de quem vem da Calçada de Carriche com o IC17).
Ok, nada contra (talvez um pouco, mas isso não interessa para o caso) a publicidade, agora, venderem o espaço com a frase "ESPACIO DISPONIBLE" e com um telefone de contacto 670 973 080?
Tanto quanto saiba por cá só existem números começados em 9 e em 2.
Queres ver que isto é uma daquelas linhas de valor acrescentado "me liga vai!", camuflada de outdoor publicitário?
Será isto um esforço para exportação?
Será o público-alvo o espanhol que todos os dias ali passa?
Terão os espanhóis colocado Portugal à venda???
Enquanto penso nas respostas para estas perguntas vou comer uma fatia de Bolo Rei.
Bom Natal!
P.S.: A etiqueta "Humor" foi aqui colocado na dúvida. Mas seja como for, de certeza que este painel arranca muito sorriso a quem por ali passa.
quinta-feira, 23 de dezembro de 2010
quarta-feira, 8 de dezembro de 2010
On the road again
Hoje foi dia de recalçar as sapatilhas.
Com uma prova de Pentatlo este domingo e consequentemente com 3km para fazer na prova de combinado corrida-tiro, impõe-se algum, ainda que venha a ser pouco no dia da prova, treino.
Mas o jogging de hoje, porque não vale a pena dizer que fui correr, custou bastante (nada o qual não estivesse à espera). Mal passaram os primeiros 10 minutos todo os músculos acusaram o sedentarismo que têm sido os últimos 3 meses. A sessão final de alongamento, essa então foi lastimável, tal foi a dificuldade em alongar os músculos posteriores das pernas...
Mas chega de relatos de um "atleta" em baixo de forma. Com mais ou menos esforço a prova de domingo será para matar saudades da competição e, findado o semestre escolar com frio, vento ou chuva é altura de calçar as sapatilhas e fazer umas corridas, para o bem do meu coração.
Com uma prova de Pentatlo este domingo e consequentemente com 3km para fazer na prova de combinado corrida-tiro, impõe-se algum, ainda que venha a ser pouco no dia da prova, treino.
Mas o jogging de hoje, porque não vale a pena dizer que fui correr, custou bastante (nada o qual não estivesse à espera). Mal passaram os primeiros 10 minutos todo os músculos acusaram o sedentarismo que têm sido os últimos 3 meses. A sessão final de alongamento, essa então foi lastimável, tal foi a dificuldade em alongar os músculos posteriores das pernas...
Mas chega de relatos de um "atleta" em baixo de forma. Com mais ou menos esforço a prova de domingo será para matar saudades da competição e, findado o semestre escolar com frio, vento ou chuva é altura de calçar as sapatilhas e fazer umas corridas, para o bem do meu coração.
sexta-feira, 3 de dezembro de 2010
Negócios do tempo
Com o frio que tem assolado Portugal, e toda a Europa em geral (excepto a Grécia, onde parece que os 20º que se fazem sentir estão a levar alguns gregos às águas do mar !!) hoje pensei que estivéssemos numa Dinamarca, tal é o frio que por aqui anda.
Aliás, pelo que parece a madrugada de hoje e o dia de amanhã nos vai por a par duma Suécia ou Finlândia. Ora atente-se na previsão para Mafra para 04-12-2010 Máx 12 ºC Min 1 ºC. Sim, não é assim tão baixo, comparando com as temperaturas que se fazem sentir por essas bandas ou mesmo pelo norte de Portugal, mas à escala, as condições podem ser equiparadas, ainda para mais com o vento fresquinho que por cá anda e que transforma estes frios em temperaturas mais difíceis de aguentar.
E apesar disto tudo, apesar de todo este frio, amanhã sou capaz de sair para uma leve corrida. A não esquecer: gorro e luvas.
Para matar saudades e desentupir o sistema sanguíneo.
E agora era uma lareira bem quentinha...
Aliás, pelo que parece a madrugada de hoje e o dia de amanhã nos vai por a par duma Suécia ou Finlândia. Ora atente-se na previsão para Mafra para 04-12-2010 Máx 12 ºC Min 1 ºC. Sim, não é assim tão baixo, comparando com as temperaturas que se fazem sentir por essas bandas ou mesmo pelo norte de Portugal, mas à escala, as condições podem ser equiparadas, ainda para mais com o vento fresquinho que por cá anda e que transforma estes frios em temperaturas mais difíceis de aguentar.
E apesar disto tudo, apesar de todo este frio, amanhã sou capaz de sair para uma leve corrida. A não esquecer: gorro e luvas.
Para matar saudades e desentupir o sistema sanguíneo.
E agora era uma lareira bem quentinha...
quarta-feira, 10 de novembro de 2010
FlashMob IST
Flash Mob - Wikipedia
O fenómeno iniciou-se, ao que parece no ano de 2003, mas foi nos últimos anos que a começou a ter maior visibilidade.
Vídeos há por esse YouTube fora com várias temáticas, mas permitam-me publicar este gravado durante o passado mês de Setembro no Pavilhão Central da minha "fábrica".
O fenómeno iniciou-se, ao que parece no ano de 2003, mas foi nos últimos anos que a começou a ter maior visibilidade.
Vídeos há por esse YouTube fora com várias temáticas, mas permitam-me publicar este gravado durante o passado mês de Setembro no Pavilhão Central da minha "fábrica".
sábado, 30 de outubro de 2010
Rainy Mood
Porque os tempos que correm exigem alguma calma e tranquilidade, aqui fica uma sugestão para as horas de trabalho.
Ainda que o dia faça com que isto não seja necessário, peguem num par de phones e junte-se isto Rainy Mood a isto:
Não é preciso agradecer.
Ainda que o dia faça com que isto não seja necessário, peguem num par de phones e junte-se isto Rainy Mood a isto:
Não é preciso agradecer.
quinta-feira, 21 de outubro de 2010
Euromilhões
Ao que parece o feliz contemplado com a modesta quantia de 129 milhões de euros ainda não reclamou o prémio, quase 15 dias depois do sorteio dos números.
Diz que um casal inglês reclama o prémio, apesar de se acusarem mutuamente por terem deitado o boletim ao lixo.
Portanto, não se aleijem que são milionários sim? Relembro o caso dos Namorados milionários onde eram só 15 os milhões.
129 milhões... 129.
Diz que um casal inglês reclama o prémio, apesar de se acusarem mutuamente por terem deitado o boletim ao lixo.
Portanto, não se aleijem que são milionários sim? Relembro o caso dos Namorados milionários onde eram só 15 os milhões.
129 milhões... 129.
segunda-feira, 4 de outubro de 2010
Detesto
Não acertar a roupa que visto de manhã com o estado do tempo durante o dia.
Só isso.
O que vale é que amanhã é feriado...
Só isso.
O que vale é que amanhã é feriado...
domingo, 26 de setembro de 2010
11ª Mini Maratona de Portugal - Pte. Vasco da Gama 2010
A participar pela primeira vez numa das famosas provas das "pontes", decidi iniciar a experiência pela versão mais curta da competição, deixando a Meia-Maratona para outros voos, num futuro próximo.
Com cerca de um mês de treino, inicialmente mais vocacionado para abater uns quilos a mais do que propriamente para treinar com o objectivo da corrida, estou muito contente com o tempo de 23'32'' (média de um pouco menos de 4min/km , o que, desculpem-me a admiração não estava à espera de realizar).
Quando estabeleci o objectivo "ponte" pensava inicialmente numa corrida com os tradicionais 8km (não parece muita a diferença, mas para quem vai de sapatilhas calçadas nota-se), que ao que parece este ano foi, pela primeira vez encurtada em 2km.
Apanhado o autocarro das 8h20 para a ponte, e depois de cerca de 30min de viagem até perto do km4 da ponte seguiu-se uma caminhada de 10min até perto do primeiro "H" que sustenta a ponte. Depois de um gel energético (pequeno-almoço tomado 3 horas antes da hora de partida) e de um gole de água, a hora da partida aproximou-se sem ter tido oportunidade de aquecer, devido às diversas barreiras humanas que a segurança estabeleceu de 100 em 100m (+/-).
10h30 iniciou-se a prova, inicialmente de slalom por entre gente e mais gente; grupos, mais novos, mais velhos, crianças, gordos, magros, altos, baixos... por entre todo o povo que levou a alegria à corrida.
Passado o KM0, iniciado o cronómetro e ainda havia caminhantes para furar. Depois de me ter juntado a um jovem dos B.V. Montemor passei no KM1 com 4'30 no cronómetro. Habituado à Corrida dos Sinos (15km) duvidei que conseguisse manter o ritmo, se bem que depois de ter abrandado o ritmo por alguns metros, rapidamente senti que podia andar mais.
Certo é que, aproveitando a descida do tabuleiro da ponte para a zona da EXPO, e depois de passar na zona de reabastecimento senti as pernas a andarem sozinhas. Aqui, e aproveitando o facto de o terreno ser quase sempre plano, excepção feita para um túnel por onde o percurso passava, consegui aumentar o ritmo até já bem perto da zona final, onde devido a um retorno e a 2 curvas apertadas tive de abrandar um pouco.
Nos últimos metros, que foi quando senti o esforço, felizmente o psicológico foi mais forte e com a meta ao fundo, consegui por um ritmo que me trouxe à memória todas os treinos de outros tempos, onde fazer séries de 1 e 2km era o pão nosso de cada dia =)
Em conclusão, foi uma corrida com boas sensações, onde senti que se tivesse de fazer mais 2 ou mais 4km os faria sem muito sofrimento (mais que isso também já ponho em questão). Tudo isto ajudado por condições atmosféricas que, apesar de no tabuleiro da ponte Vasco da Gama o vento ter sido um obstáculo para a cerca de 1 hora que esperei a partida, eram bastante boas, com céu limpo e uma temperatura a rondar os 23 ºC.
Será uma corrida a relembrar em futuros desafios!
Agora, o dever chama, já que o trabalho está aí à porta com os primeiros laboratórios e com os primeiros testes a 1 mês de distância.
Com cerca de um mês de treino, inicialmente mais vocacionado para abater uns quilos a mais do que propriamente para treinar com o objectivo da corrida, estou muito contente com o tempo de 23'32'' (média de um pouco menos de 4min/km , o que, desculpem-me a admiração não estava à espera de realizar).
Quando estabeleci o objectivo "ponte" pensava inicialmente numa corrida com os tradicionais 8km (não parece muita a diferença, mas para quem vai de sapatilhas calçadas nota-se), que ao que parece este ano foi, pela primeira vez encurtada em 2km.
Apanhado o autocarro das 8h20 para a ponte, e depois de cerca de 30min de viagem até perto do km4 da ponte seguiu-se uma caminhada de 10min até perto do primeiro "H" que sustenta a ponte. Depois de um gel energético (pequeno-almoço tomado 3 horas antes da hora de partida) e de um gole de água, a hora da partida aproximou-se sem ter tido oportunidade de aquecer, devido às diversas barreiras humanas que a segurança estabeleceu de 100 em 100m (+/-).
10h30 iniciou-se a prova, inicialmente de slalom por entre gente e mais gente; grupos, mais novos, mais velhos, crianças, gordos, magros, altos, baixos... por entre todo o povo que levou a alegria à corrida.
Passado o KM0, iniciado o cronómetro e ainda havia caminhantes para furar. Depois de me ter juntado a um jovem dos B.V. Montemor passei no KM1 com 4'30 no cronómetro. Habituado à Corrida dos Sinos (15km) duvidei que conseguisse manter o ritmo, se bem que depois de ter abrandado o ritmo por alguns metros, rapidamente senti que podia andar mais.
Certo é que, aproveitando a descida do tabuleiro da ponte para a zona da EXPO, e depois de passar na zona de reabastecimento senti as pernas a andarem sozinhas. Aqui, e aproveitando o facto de o terreno ser quase sempre plano, excepção feita para um túnel por onde o percurso passava, consegui aumentar o ritmo até já bem perto da zona final, onde devido a um retorno e a 2 curvas apertadas tive de abrandar um pouco.
Nos últimos metros, que foi quando senti o esforço, felizmente o psicológico foi mais forte e com a meta ao fundo, consegui por um ritmo que me trouxe à memória todas os treinos de outros tempos, onde fazer séries de 1 e 2km era o pão nosso de cada dia =)
Em conclusão, foi uma corrida com boas sensações, onde senti que se tivesse de fazer mais 2 ou mais 4km os faria sem muito sofrimento (mais que isso também já ponho em questão). Tudo isto ajudado por condições atmosféricas que, apesar de no tabuleiro da ponte Vasco da Gama o vento ter sido um obstáculo para a cerca de 1 hora que esperei a partida, eram bastante boas, com céu limpo e uma temperatura a rondar os 23 ºC.
Será uma corrida a relembrar em futuros desafios!
Agora, o dever chama, já que o trabalho está aí à porta com os primeiros laboratórios e com os primeiros testes a 1 mês de distância.
quarta-feira, 18 de agosto de 2010
Jogos Olímpicos da Juventude 2010 - Singapura
Já a realizar-se desde dia 14 de Agosto e a decorrer até ao próximo dia 26, este novo evento do panorama olímpico internacional conta com a sua primeira edição em Singapura.
Tendo por base um equilíbrio entre desporto, actividade educacionais e culturais, este novo evento conta com a participação de cerca de 3500 atletas a participar em 26 desportos olímpicos. (+ INFO)
Também Portugal está representado nesta 1ª edição dos J.O.J., tendo para o efeito uma comitiva de 19 atletas presentes em Singapura, tendo à data já conquistado 2 medalhas:
- Prata: Mário Silva (Taekwondo cat. -63Kg)
- Bronze: Ana Rodrigues (Natação - 50m Bruços)
Consultar C.O.P. para estar a par das últimas novidades.
Antes de encerrar nota (muito negativa) para os órgãos de comunicação portugueses que nem uma equipa de reportagem fizeram deslocar a Singapura para a cobertura televisiva, muito menos fazem transmissão de qualquer uma das provas, muito menos das onde participam portugueses, restringindo-se a 30 segundos de reportagem para cada uma das medalhas já conquistadas.
terça-feira, 27 de julho de 2010
Don´t forget your sunscreen!
Não tem sido esta que tenho frequentado, mas o efeito é o mesmo...
Não haja dúvida de que a melhor maneira de recarregar baterias é tirar a t-shirt e por o painel solar a fazer a fotossíntese. Cientificamente comprovado.
E aquele cheiro a protector solar, mágico.
P.S. só para condizer com o verão e calor, um pedaço de boa música:
Não haja dúvida de que a melhor maneira de recarregar baterias é tirar a t-shirt e por o painel solar a fazer a fotossíntese. Cientificamente comprovado.
E aquele cheiro a protector solar, mágico.
P.S. só para condizer com o verão e calor, um pedaço de boa música:
sexta-feira, 2 de julho de 2010
Plano de Austeridade
Findada a primeira fase de exames, elas ainda estão por fazer. Encaminhadas, mas por fazer.
Assim sendo, foi activado a partir de dia 1 de Julho (aproveitando o facto de tanto ter mudado neste país) o meu próprio plano de austeridade / plano de estabilidade e crescimento.
A saber:
Sim, eu posso!
Sim, eu consigo!
P.S.: Não se tratam de promessas políticas. Em jogo está todo um semestre.
Assim sendo, foi activado a partir de dia 1 de Julho (aproveitando o facto de tanto ter mudado neste país) o meu próprio plano de austeridade / plano de estabilidade e crescimento.
A saber:
- Mais estudo
- Mais empenho
- Mais trabalho
- Mais atenção durante as avaliações
- Menos desleixo
Sim, eu posso!
Sim, eu consigo!
P.S.: Não se tratam de promessas políticas. Em jogo está todo um semestre.
quarta-feira, 16 de junho de 2010
O lusco-fusco
Depois de 4 dias na Suécia onde só foi pena não lá ter podido ficar todos os dias da competição, há que voltar à Terra e olhar para os desafios mais imediatos como são as semanas que agora começam.
No fundo são 5 a 7 exames... E citando Orlando Fonseca, famoso empresário do Lusco-Fusco:
Porque as cadeiras, infelizmente, (ainda) não se fazem sozinhas...
P.S.: Um forte aplauso para tudo quanto é bitaite derivado do campeonato do mundo de futebol.
Obrigado.
No fundo são 5 a 7 exames... E citando Orlando Fonseca, famoso empresário do Lusco-Fusco:
"Pa singrar no mundo do lusco-fusco são precisas 5 coisas: trabalho, trabalho, trabalho, trabalho e trabalho."Portanto, ao trabalho!
Porque as cadeiras, infelizmente, (ainda) não se fazem sozinhas...
P.S.: Um forte aplauso para tudo quanto é bitaite derivado do campeonato do mundo de futebol.
Obrigado.
sábado, 12 de junho de 2010
The Uppsala Report #3
Terminou melhor do que começou. Mas literalmente, tendo em conta o combinado, onde nas 3 séries de tiro foi a última que correu melhor enquanto que a primeira foi a pior.
O percurso de corrida revelou-se mais lento do que inicialmente parecia, ainda assim comparando com o resto dos resultados ficou-se pelo 38º lugar no combinado, o que é bastante bom.
Resultado final: 54º - 3972pts / 1º Jiahao Han - CHN - 4624pts
Os mínimos portugueses garantiam um lugar exactamente no meio da tabela (4060 pts - 45º), serve isto para mostrar a brutalidade da competição destes dois dias.
Na minha opinião, se há coisa a melhorar: Esgrima. É o segredo de um bom resultado neste tipo de competições.
Amanhã regresso a Portugal, partida para as 15h.
Até lá.
O percurso de corrida revelou-se mais lento do que inicialmente parecia, ainda assim comparando com o resto dos resultados ficou-se pelo 38º lugar no combinado, o que é bastante bom.
Resultado final: 54º - 3972pts / 1º Jiahao Han - CHN - 4624pts
Os mínimos portugueses garantiam um lugar exactamente no meio da tabela (4060 pts - 45º), serve isto para mostrar a brutalidade da competição destes dois dias.
Na minha opinião, se há coisa a melhorar: Esgrima. É o segredo de um bom resultado neste tipo de competições.
Amanhã regresso a Portugal, partida para as 15h.
Até lá.
quinta-feira, 10 de junho de 2010
The Uppsala Report #2
Findado o 1º dia, com esgrima e natação feitas a coisa podia estar claramente melhor, contudo a falta de experiência em competições deste nível faz com que o físico comece a pedir descanso e o psicológico comece a fraquejar.
É notória, por muito que se queira e se esforce, o fosso existente entre a nossa cultura desportiva e a da maioria dos restantes países. Mas isso daria muito que falar, e como já sei que eu sou sempre do contra, vou guardar a minha opinião para quem de direito.
A competição em si, e comparando com algumas que participei e outras onde estive "do lado de fora" não é das melhores. Não em termos de instalações, pois um pavilhão com 13 pistas de esgrima e uma piscina olímpica na porta ao lado são coisas de que nem todos os países se podem orgulhar. Piscina a qual, é de realçar, está inserida num parque aquático espectacular, com torre de saltos, piscina exterior e um parque de diversões, para não falar das saunas, jacuzzi e solários que por lá existem.. mas em termos de organização a coisa podia estar bem melhor montada. (Agora percebo o porquê de as organizações portuguesas já terem sido, por várias vezes, vencedoras dos prémios para melhor organização do ano, e não estou a dizer que as nossas ganham porque estas são más, digo sim que as nossas são realmente bem organizadas!)
Resta correr, correr muito! Fazer um bom tiro... e rezar para que à hora da corrida não chova.
Até amanhã
É notória, por muito que se queira e se esforce, o fosso existente entre a nossa cultura desportiva e a da maioria dos restantes países. Mas isso daria muito que falar, e como já sei que eu sou sempre do contra, vou guardar a minha opinião para quem de direito.
A competição em si, e comparando com algumas que participei e outras onde estive "do lado de fora" não é das melhores. Não em termos de instalações, pois um pavilhão com 13 pistas de esgrima e uma piscina olímpica na porta ao lado são coisas de que nem todos os países se podem orgulhar. Piscina a qual, é de realçar, está inserida num parque aquático espectacular, com torre de saltos, piscina exterior e um parque de diversões, para não falar das saunas, jacuzzi e solários que por lá existem.. mas em termos de organização a coisa podia estar bem melhor montada. (Agora percebo o porquê de as organizações portuguesas já terem sido, por várias vezes, vencedoras dos prémios para melhor organização do ano, e não estou a dizer que as nossas ganham porque estas são más, digo sim que as nossas são realmente bem organizadas!)
Resta correr, correr muito! Fazer um bom tiro... e rezar para que à hora da corrida não chova.
Até amanhã
quarta-feira, 9 de junho de 2010
The Uppsala Report #1
Hej hej! É esta a forma que os suecos usam para se cumprimentar...
Na verdade o sueco está a revelar-se fácil, pelo menos para o "Olá" (Hej) e "Obrigado" (Tak). Mais que isto, aprecio bastante, mas tento o mais rapidamente dizer "sorry, but my swedish is not that good..." frase a qual me tem proporcionado excelentes conversações em inglês, língua a qual (e graças a Deus) este povo domina.
Por enquanto já sobrevivi a uma falta de bagagem (resolvida em tempo opurtuno), mudança de hotel à ultima da hora, um jantar fraco e uma reunião técnica com um inglês macarrónico, portanto... Tudo o que vier a partir daqui será melhor certamente.
Amanhã esgrima às 8h da manhã, 90 homens incritos (!!!), natação às 18h.
Um longo dia pela frente!
Na verdade o sueco está a revelar-se fácil, pelo menos para o "Olá" (Hej) e "Obrigado" (Tak). Mais que isto, aprecio bastante, mas tento o mais rapidamente dizer "sorry, but my swedish is not that good..." frase a qual me tem proporcionado excelentes conversações em inglês, língua a qual (e graças a Deus) este povo domina.
Por enquanto já sobrevivi a uma falta de bagagem (resolvida em tempo opurtuno), mudança de hotel à ultima da hora, um jantar fraco e uma reunião técnica com um inglês macarrónico, portanto... Tudo o que vier a partir daqui será melhor certamente.
Amanhã esgrima às 8h da manhã, 90 homens incritos (!!!), natação às 18h.
Um longo dia pela frente!
segunda-feira, 31 de maio de 2010
As férias
Ainda vão longe é certo, mas com os calores que por estes dias começam a assolar o Portugal dos bitaites a praia convida a um banho, ainda para mais com a época balnear a iniciar-se amanhã.
Ora portanto, sugestão de boa música para as tardes de praia, com ou sem estudos para se efectuar:
Só mais uma chatice para entregar 6ª, ou seja, no meu "Last Ride In".
Depois começam as aulas de sueco...
Adjö
by Google Translator
Ora portanto, sugestão de boa música para as tardes de praia, com ou sem estudos para se efectuar:
Só mais uma chatice para entregar 6ª, ou seja, no meu "Last Ride In".
Depois começam as aulas de sueco...
Adjö
by Google Translator
domingo, 16 de maio de 2010
Eu também fui convocado
Não, não falo da convocatória para o Mundial de futebol, tornada pública na passada 2ª feira, em plena transição de demonstração de fés Benfica-Religião Católica.
Falo sim da próxima competição internacional onde o meu irmão vai participar após o Europeu de Juniores, que se realiza dentro de uma semana na Golegã, e para a qual fui "convocado" como treinador, na impossibilidade dos verdadeiros treinadores irem.
Assim sendo dia 9 de Junho partirei de Lisboa em direcção a Uppsala - Suécia para participar nos Campeonatos Mundiais de Pentatlo Moderno de YA (sub18).
Escusado será dizer que terei de me fazer acompanhar de 1 ou 2 cadernos de estudo pois a época festiva (vulgo época de exames) começa na semana seguinte.
Ahh, e claro, espero que a nuvem de cinzas que teima em perturbar o espaço aéreo europeu não ataque por volta dessas datas, senão temos o caldo entornado.
E que o mano não se aleije...!
Falo sim da próxima competição internacional onde o meu irmão vai participar após o Europeu de Juniores, que se realiza dentro de uma semana na Golegã, e para a qual fui "convocado" como treinador, na impossibilidade dos verdadeiros treinadores irem.
Assim sendo dia 9 de Junho partirei de Lisboa em direcção a Uppsala - Suécia para participar nos Campeonatos Mundiais de Pentatlo Moderno de YA (sub18).
Escusado será dizer que terei de me fazer acompanhar de 1 ou 2 cadernos de estudo pois a época festiva (vulgo época de exames) começa na semana seguinte.
Ahh, e claro, espero que a nuvem de cinzas que teima em perturbar o espaço aéreo europeu não ataque por volta dessas datas, senão temos o caldo entornado.
E que o mano não se aleije...!
domingo, 2 de maio de 2010
Coffee Break
Com a vida a 1000 a hora, a meio da época de testes de meio-semestre, com laboratórios a coincidir com dias de teste, ainda com horas a dever à cama, depois de uma noite de 5ª para 6ª que fica marcada no calendário como uma das melhores de sempre e antes de voltar para a corrida em direcção ao próximo fim de semana (que tem sido o único desporto que tenho praticado, para além das dos sprints para o autocarro/metro), fica aqui o momento zen da semana.
A OST indicada para parar o tempo e a vida durante 6 minutos.
Nas palavras de quem a deu a conhecer ao mundo:
Quem é amigo quem é?
Sempre a considerar.
A OST indicada para parar o tempo e a vida durante 6 minutos.
Nas palavras de quem a deu a conhecer ao mundo:
Desliguem as luzes.
Se tiverem whisky, saquem um copo e ponham algum.
Arranjem uma cadeira confortável, um cigarrinho e uns bons phones.
Quem é amigo quem é?
Sempre a considerar.
domingo, 11 de abril de 2010
28ª Corrida dos Sinos
Foi duro, muito duro.
Com um tempo final de 1h13'15 (tempo chip - tempo real de 1h13'08) a corrida desta manhã foi a mais dura das 3 em que já participei. Analisemos então:
Às 10h30 parti da recta do Parque Desportivo Municipal, já o sol ia alto e ofuscava a visão. Com um percurso logo a subir até à Av. 25 de Abril talvez tenha exagerado um pouco no ritmo inicial já que após o ponto de retorno frente ao convento senti imediatamente a necessidade de abrandar. Daí até à Paz foi um constante esforço por encontrar o ritmo certo tendo sido passado por vários grupos sem nunca conseguir seguir com algum deles.
Onde há a separação entre a prova curta e a longa, consegui finalmente seguir com um grupo de 2 homens que acompanhavam uma senhora. A rolar por volta dos 5'/ km consegui acompanhar o ritmo até ao ponto de retorno, onde, aí sim, começou a perda. Depois de respirar fundo para o início do regresso a Mafra, senti imediatamente o vento contra, e, já que o primeiro, e último antes do retorno, abastecimento estava instalado uns 3 - 4 km antes, comecei a secar as reservas, sentido os lábios a secar rapidamente bem como a tshirt que se manteve até ao retorno húmida.
Começou então o sofrimento; devo ter passado para os 6'/km (vergonhoso!), senão mais, tendo chegado ao 2º abastecimento quase a ritmo de descanso. Com uma água costas abaixo e outra boca adentro, senti um leve reanimar de forças, mas que o sol de frente e o vento contra fizeram o favor de voltar a parar. Durou talvez 1 km.
1km depois estava no 3º abastecimento de novo a ritmo lento (lado contrário do 1º, onde muito bem, entregaram as águas sobrantes da 1ª passagem). Com outras 2 águas para reanimar o corpo e a mente, iniciei o caminho até ao muro da prova.
E enfim chegou, o muro. 1km e pouco de falso plano que nos leva até ao ponto de separação entre corrida longa e curta. Não me lembro bem do que pensei durante esse km, mas sei que voltei a chegar, tal como nos anos anteriores, à rotunda só com 1 olho aberto e com os bofes de fora. O último abastecimento foi aqui entregue nos anos anteriores, contudo este ano não o fizeram, não percebi porquê já que as águas sobrantes da corrida curta estavam nas mesas e a organização invés das entregar, aplaudia, gesto que agradeço muitíssimo mas que trocaria de bom grado por 1 garrafa de água.
Escusado será dizer que bem antes de aqui chegar já tinha percebido que este ano não conseguiria cumprir o objectivo que tinha definido de 1h5min (menos 2 min que no ano passado), que me parecia claramente atingível se toda a astrologia se alinhasse a favor.
Bem, chegado à pista do estádio restou-me colocar ritmo de atleta e sorrir para todas as fotos bem como acenar a todos os conhecidos.
Em conclusão: senti a falta do treino da semana passada por causa do dente, bem como da semana do 1º lab, semanas nas quais, tal como dito em posts anteriores quase não calcei as sapatilhas. Faltou também um pouco de resistência já que o grupo com que segui inicialmente deve ter facilmente feito menos de 1h10 - 1h07.
Fica já marcado encontro para o próximo ano onde lá estarei, de novo, pronto para atacar a 1h5min que fica adiada deste ano.
Agora, acabaram-se definitivamente as férias da Páscoa. Vou beber um isostar e fazer uns alongamentos pela 3ª vez hoje, para amanhã atacar a nova maratona que agora começa com fim na época de exames de Junho-Julho. E há já um "muro" no fim deste mês-início do próximo já que tenho a primeira ronda de avaliações, portanto: BOM TRABALHO!
P.S.: O AUTO-TREINADOR® previa-me um tempo de 1h15 com um ritmo de 5min/km. Para o ano procurarei começar o plano de treinos mais cedo, bem como tentar cumprir mais religiosamente o plano. Mas tudo dependerá da conjuntura académico-desportiva da altura.
Com um tempo final de 1h13'15 (tempo chip - tempo real de 1h13'08) a corrida desta manhã foi a mais dura das 3 em que já participei. Analisemos então:
Às 10h30 parti da recta do Parque Desportivo Municipal, já o sol ia alto e ofuscava a visão. Com um percurso logo a subir até à Av. 25 de Abril talvez tenha exagerado um pouco no ritmo inicial já que após o ponto de retorno frente ao convento senti imediatamente a necessidade de abrandar. Daí até à Paz foi um constante esforço por encontrar o ritmo certo tendo sido passado por vários grupos sem nunca conseguir seguir com algum deles.
Onde há a separação entre a prova curta e a longa, consegui finalmente seguir com um grupo de 2 homens que acompanhavam uma senhora. A rolar por volta dos 5'/ km consegui acompanhar o ritmo até ao ponto de retorno, onde, aí sim, começou a perda. Depois de respirar fundo para o início do regresso a Mafra, senti imediatamente o vento contra, e, já que o primeiro, e último antes do retorno, abastecimento estava instalado uns 3 - 4 km antes, comecei a secar as reservas, sentido os lábios a secar rapidamente bem como a tshirt que se manteve até ao retorno húmida.
Começou então o sofrimento; devo ter passado para os 6'/km (vergonhoso!), senão mais, tendo chegado ao 2º abastecimento quase a ritmo de descanso. Com uma água costas abaixo e outra boca adentro, senti um leve reanimar de forças, mas que o sol de frente e o vento contra fizeram o favor de voltar a parar. Durou talvez 1 km.
1km depois estava no 3º abastecimento de novo a ritmo lento (lado contrário do 1º, onde muito bem, entregaram as águas sobrantes da 1ª passagem). Com outras 2 águas para reanimar o corpo e a mente, iniciei o caminho até ao muro da prova.
E enfim chegou, o muro. 1km e pouco de falso plano que nos leva até ao ponto de separação entre corrida longa e curta. Não me lembro bem do que pensei durante esse km, mas sei que voltei a chegar, tal como nos anos anteriores, à rotunda só com 1 olho aberto e com os bofes de fora. O último abastecimento foi aqui entregue nos anos anteriores, contudo este ano não o fizeram, não percebi porquê já que as águas sobrantes da corrida curta estavam nas mesas e a organização invés das entregar, aplaudia, gesto que agradeço muitíssimo mas que trocaria de bom grado por 1 garrafa de água.
Escusado será dizer que bem antes de aqui chegar já tinha percebido que este ano não conseguiria cumprir o objectivo que tinha definido de 1h5min (menos 2 min que no ano passado), que me parecia claramente atingível se toda a astrologia se alinhasse a favor.
Bem, chegado à pista do estádio restou-me colocar ritmo de atleta e sorrir para todas as fotos bem como acenar a todos os conhecidos.
Em conclusão: senti a falta do treino da semana passada por causa do dente, bem como da semana do 1º lab, semanas nas quais, tal como dito em posts anteriores quase não calcei as sapatilhas. Faltou também um pouco de resistência já que o grupo com que segui inicialmente deve ter facilmente feito menos de 1h10 - 1h07.
Fica já marcado encontro para o próximo ano onde lá estarei, de novo, pronto para atacar a 1h5min que fica adiada deste ano.
Agora, acabaram-se definitivamente as férias da Páscoa. Vou beber um isostar e fazer uns alongamentos pela 3ª vez hoje, para amanhã atacar a nova maratona que agora começa com fim na época de exames de Junho-Julho. E há já um "muro" no fim deste mês-início do próximo já que tenho a primeira ronda de avaliações, portanto: BOM TRABALHO!
P.S.: O AUTO-TREINADOR® previa-me um tempo de 1h15 com um ritmo de 5min/km. Para o ano procurarei começar o plano de treinos mais cedo, bem como tentar cumprir mais religiosamente o plano. Mas tudo dependerá da conjuntura académico-desportiva da altura.
sábado, 10 de abril de 2010
É amanhã
Para amanhã está reservada a tão esperada corrida. Os 15km da "maratona" mafrense que nos leva a meio-caminho da estrada para a Ericeira e nos trás de regresso, enfrentado falsos planos e condições atmosféricas que se adivinham um pouco adversas para a prática da corrida (nomeadamente a de longa distância).
Em mais pormenor analisemos os vários factores:
- Motivação: Depois de seguir alguns conselhos das bulicenas, comecei a treinar com empenho para este objectivo. Assim, delineei um objectivo claro e repeti-o mentalmente durante muitas vezes enquanto corria (efeito de osmótico?), tendo ainda feito "publicidade" junto dos que me são mais próximos, na tentativa de me sentir pressionado a atingi-lo. Mas, acima de tudo, fazer tudo isto para seguir para o próximo objectivo que serão as Meias-Maratonas.
- Treino: Tentei manter uma disciplina de treino, tendo contudo, feito algumas baldas por diversas razões. Tendo começado com alguns treinos de perda de peso, passei com confiança para fart-lecks longos, tendo inclusivamente feito treinos que não realizava desde 2007 quando passei um Verão em estágio para o Mundial de Juniores de Pentatlo Moderno. Ainda assim, depois de alguns treinos falhados por causa da faculdade e do dente arrancado há 1 semana atrás (que me obrigou a uma paragem forçada) esta ultima semana fez com que sentisse que tinha de fazer um esforço um pouco maior para cumprir os treinos. Bom ou mau indicador? Amanhã terei a resposta.
- Condições atmosféricas: Se enquanto estava no Pentatlo já enfrentei corridas duras de 1, 2 e 3km (lembro-me perfeitamente das corridas de Idanha-a-Nova, realizadas as 19h com temperaturas de +35ºC), amanhã, depois de analisar a previsão, e já que a corrida só começa às 10h30, o calor e o sol poderão ser factores de atraso, já que o posicionamento dos abastecimentos não é o melhor e aproximando-se o meio-dia está bom para a praia e para a esplanada mas não para terminar 15km de uma corrida.
Por hoje, já se iniciou o estágio: hidratar, descansar e estudar. Amanhã, 7h30 - 8h começa a "maratona".
Boa corrida!
segunda-feira, 5 de abril de 2010
De volta
De volta a casa depois das visitas de Pascoal. Entenda-se por "visita de Pascoal" a visita à família semelhante à da época natalícia, tendo feito alguns 600km em 4 dias.
De volta às corridas pois o objectivo é já neste domingo. Depois de 3 dias de interdição médica por ter arrancado um dente do siso (estranhamente indolor durante o procedimento) e 1 dia por falta de vontade, ontem voltei a calçar as sapatilhas e fiz 45min para ver como me sentia. Como ao acordar hoje de manhã não senti pernas pesadas nem dores de costas estou optimista quanto ao cumprimento do objectivo traçado. Hoje 1 hora, amanhã 1h15 e a partir daí será sempre a descer até sábado, onde descansarei para atacar a prova de domingo.
De volta ao trabalho após as férias da Páscoa. Como a minha instituição de ensino nos ofertou 5 dias úteis de férias de Páscoa (5ª a 4ª), decidi tirar a 4ª imediatamente antes da 5ª onde começavam as férias para aplicar gelo sobre a minha face direita do rosto, um pouco inchada fruto da extracção do dente do siso, já acima mencionado. Assim sendo, usei 1 dia para resolver problemas pessoais (cara inchada) 2 dias para descanso efectivo, 2 dias para visitas à família e hoje 2ª feira, estou de volta ao trabalho, porque a olhar pelo calendário, semanas sem algo que fazer só lá para o fim de maio. Até lá serei, semana após semana, requisitado para realização de laboratórios ou testes de avaliação. Tudo coisas bonitas.
E agora, de volta ao mundo real!
Até uma próxima.
De volta às corridas pois o objectivo é já neste domingo. Depois de 3 dias de interdição médica por ter arrancado um dente do siso (estranhamente indolor durante o procedimento) e 1 dia por falta de vontade, ontem voltei a calçar as sapatilhas e fiz 45min para ver como me sentia. Como ao acordar hoje de manhã não senti pernas pesadas nem dores de costas estou optimista quanto ao cumprimento do objectivo traçado. Hoje 1 hora, amanhã 1h15 e a partir daí será sempre a descer até sábado, onde descansarei para atacar a prova de domingo.
De volta ao trabalho após as férias da Páscoa. Como a minha instituição de ensino nos ofertou 5 dias úteis de férias de Páscoa (5ª a 4ª), decidi tirar a 4ª imediatamente antes da 5ª onde começavam as férias para aplicar gelo sobre a minha face direita do rosto, um pouco inchada fruto da extracção do dente do siso, já acima mencionado. Assim sendo, usei 1 dia para resolver problemas pessoais (cara inchada) 2 dias para descanso efectivo, 2 dias para visitas à família e hoje 2ª feira, estou de volta ao trabalho, porque a olhar pelo calendário, semanas sem algo que fazer só lá para o fim de maio. Até lá serei, semana após semana, requisitado para realização de laboratórios ou testes de avaliação. Tudo coisas bonitas.
E agora, de volta ao mundo real!
Até uma próxima.
segunda-feira, 29 de março de 2010
Torneio Universitário Pentatlo Moderno
Dia 28 marcou o meu regresso a uma prova a valer de Pentatlo Moderno. Pela primeira vez disputou-se o Torneio Universitário de Pentatlo Moderno, no qual tive o maior orgulho de representar a minha faculdade.
Não houve lugar à prova de hipismo portanto não foi propriamente um Pentatlo. Ainda assim deu bem para matar saudades do nervoso de uma prova e da disputa saudável entre atletas.
Fazendo um resumo prova-a-prova de cada uma das disciplinas:
Continuam os treinos para dia 11 de Abril, onde, aí sim, o desafio é enorme.
E como, se bem me lembro, ainda não foi divulgado, o objectivo para este ano é a 1h05min.
Saudações académicas.
Não houve lugar à prova de hipismo portanto não foi propriamente um Pentatlo. Ainda assim deu bem para matar saudades do nervoso de uma prova e da disputa saudável entre atletas.
Fazendo um resumo prova-a-prova de cada uma das disciplinas:
- Natação; 8h30 da manhã, piscina olímpica do EUL. Passados anos desde a última vez que o pentatlo usou esta piscina para uma prova oficial, se não me engano a última vez que lá nadei foi num controlo de treino algures durante os meus anos áureos (2006 ou 2007), as minhas primeiras braçadas deixaram-me imediatamente com a sensação de que a prova iria ser bem mais de que uma simples luta contra o relógio. Não estava enganado, numa série única que foi ganha com um tempo próximo dos 2'00 min, a minha luta travou-se fundamentalmente contra o corpo que sucumbia lentamente após cada braçada ao peso dos braços (e do rabo) que os vários meses sem nadar me ofereceram. Bem longe de conseguir um resultado próximo do de Abrantes no passado mês de Fevereiro, desta vez o tempo foi de 2'57.
- Combinado; Tendo em conta as condições da última prova já aqui imortalizada, estas foram bastante melhores, arriscando-me mesmo a afirmar que foi o melhor local para a realização de um Combinado que já vi em Portugal, e, certamente, digno de fazer inveja a muitas organizações por esse mundo fora (inclusivamente ao Egipto que organizou a última taça do mundo, onde o combinado foi montado ao ar livre e onde os atletas sofreram com a acção do forte vento que se fazia sentir - VÍDEO). Dito isto, penso que todos os atletas são unânimes em admitir que as condições eram excelentes, não só porque a carreira de tiro estava montada dentro de um pavilhão como o percurso de corrida foi desenhado dentro de uma pista de tartan, fazendo com que fosse extremamente fácil. Sendo esta, à partida a prova para a qual estaria melhor preparado, acabei por sentir algumas dificuldades no último quilómetro do percurso, fruto talvez das paragens para as séries de tiro, onde, mais uma vez provei que quem sabe atirar nunca esquece, conseguindo fazer séries muito idênticas, com, salvo erro, 4 tiros falhados no total. Tempo final de 14'40, dando talvez uns 12'00 reais (+/-), após subtracção do tempo gasto nas séries de tiro.
- Esgrima; Mais uma vez recorrendo a lições quase inexistentes ao longo da minha carreira de Pentatlo e a algumas invenções de toques de última hora, acabei por sentir a falta de tocar na espada e de prática. 8 vitórias em 22 foi um resultado francamente mau, tendo perdido assaltos por não saber o que fazer a um atirador que mal sabe o que é uma espada. Com contras de 6ª e 4ª onde usava o cotovelo invés do pulso, o resultado não podia ser melhor está claro, tendo sentido também o peso nas pernas de já ter feito os 200m de natação e os 3km de corrida.
- Talvez com 45min de natação por semana o resultado tivesse sido bem melhor. Comparando com o resultado de Abrantes, apesar de na altura a piscina ter sido de 25m, desta vez senti-me muito pior, nem sequer tendo sentido forças para aplicar um maior ritmo nos primeiros 50 - 100m.
- As instalações onde o combinado foi montado foram as melhores que já vi em Portugal, havendo inclusivamente espaço, caso houvesse material suficiente, para montar 36 ou mais linhas em paralelo. Acho que, sem qualquer dúvida, a federação devia fazer o esforço institucional/monetário para proporcionar aos seus atletas, nas suas provas oficias, aquelas instalações.
- Tenho saudades do tiro à moda antiga. A carreira de tiro silenciosa, o nervoso miudinho, a sensação de tudo perdido quando se manda um 2 ou um 3... a ciência do tiro.
- O espírito que se viveu nesta prova foi espectacular. Talvez por ser um campeonato universitário, onde muito mais que defender o nosso clube defendemos a nossa faculdade.
Continuam os treinos para dia 11 de Abril, onde, aí sim, o desafio é enorme.
E como, se bem me lembro, ainda não foi divulgado, o objectivo para este ano é a 1h05min.
Saudações académicas.
terça-feira, 16 de março de 2010
Jogos Para-Olímpicos
Os Jogos Olímpicos trazem-nos de 2 em 2 anos (4 em 4 para os que não ligam aos de Inverno) inspiração, comoção e momentos inesquecíveis de vitória, glória e orgulho.
Com a sua primeira edição em 1960 em Roma, os Jogos Paralímpicos surgem no esforço pela igualdade e integração das pessoas portadoras de deficiência, baseando-se nos mesmos valores dos Jogos Olímpicos da era moderna.
As minhas palavras de pouco valem face ao valor, vontade e coragem destes atletas que todos os dias se dedicam à excelência desportiva. Aliás, o vídeo que se segue vale mais que mil palavras.
A motivação para este texto reside nos X Jogos Paralímpicos de Inverno, actualmente a decorrer em Vancouver, no seguimento dos Jogos de Inverno que terminaram dia 28 de Fevereiro.
Para terminar, 'googlem' ou 'youtubem', e da próxima vez que pensarem "Não consigo fazer isto", pensei naquilo que uma pessoa com, teoricamente, menos capacidade que vocês é capaz de fazer.
Por aqui, de volta aos treinos, finalmente. Com muito trabalho.
Força!
Com a sua primeira edição em 1960 em Roma, os Jogos Paralímpicos surgem no esforço pela igualdade e integração das pessoas portadoras de deficiência, baseando-se nos mesmos valores dos Jogos Olímpicos da era moderna.
As minhas palavras de pouco valem face ao valor, vontade e coragem destes atletas que todos os dias se dedicam à excelência desportiva. Aliás, o vídeo que se segue vale mais que mil palavras.
A motivação para este texto reside nos X Jogos Paralímpicos de Inverno, actualmente a decorrer em Vancouver, no seguimento dos Jogos de Inverno que terminaram dia 28 de Fevereiro.
Para terminar, 'googlem' ou 'youtubem', e da próxima vez que pensarem "Não consigo fazer isto", pensei naquilo que uma pessoa com, teoricamente, menos capacidade que vocês é capaz de fazer.
Por aqui, de volta aos treinos, finalmente. Com muito trabalho.
Força!
segunda-feira, 15 de março de 2010
Under Pressure
As férias da Páscoa estão a 15 dias de distância, e ainda as entre semestres acabaram há menos de 15 dias e já as coisas estão quase fora de controlo. Ora senão veja-se:
E hoje não houve tempo para treino. Isso também me preocupa...
Bom trabalho.
- Laboratórios: 2. AComp e FE. 2 grupos para gerir. Enquanto que em AComp se perdem horas atrás de horas atrás de 0's e 1's para redigir relatórios sobre coisas cujo funcionamento se explica em 3 palavras, em FE a questão é diferente, já que estudam-se comportamentos influenciados por factores externos como temperaturas ou factores internos dos componentes como tensões de saturação de funcionamento. Conclusão: trabalho^2. E o mais engraçado é que apesar de não fazer muito (do ponto de vista quantitativo) sem mim também ninguém faz nada, salvo seja. (Uma palavra de apreço aos meus colegas, que sem eles pouco seria capaz de fazer)
- ACED. Quiçá a master-of-mathematics esta cadeira faz com que passemos umas boas horas da nossa vida a olhar para partes reais e imaginárias (imagine-se lá como é possível interpretar números que são imaginários) de números complexos. CDI1 + CDI2 com complexos... E ainda faltam as equações diferenciais. Mas, é como diz o outro: "Deixa ser fácil enquanto é facil"
- As atrasadas. Como a conta que Deus fez: 3. MO, vergonhoso... A coisa já é chata, então com profs brasileiros que a cada palavra me fazem lembrar os pastores da Igreja Evangélica Apostólica, instalada na Alameda Afonso Henriques ou algures numa Zona qualquer de Chelas, pior. AED, com 2/3 da cadeira feita, resta o exame final para o qual tenho definitivamente de aplicar algumas das horas do semestre e, futuramente, muitas das horas da época de exames. AComp. Nunca dantes 'ouvista', no guia de sobrevivência consta a dificuldade dos Labs (já demonstrado no 1º ponto acima) e a chatice que é estudar para os exames.
- Os dentes! Sim, caramba... (finalmente algo extra faculdade). Preciso de arrancar um siso com urgência, tais são as dores que em crescente de dia para dia me vão complicando a bonita tarefa, que com tão prazer desempenho, comer. E isto sim devia estar no topo das prioridades, já que sem comer não consigo viver, não os labs ou sequer as preocupações com o dia-a-dia da faculdade (práticas, estudos, etc)
E hoje não houve tempo para treino. Isso também me preocupa...
Bom trabalho.
domingo, 7 de março de 2010
Food, Inc
Ora já que a entrega dos Óscares se vai realizar amanhã, dia 7 Março (OBRIGADO PELA CORRECÇÃO ;)), e Portugal no último dia útil antes da cerimónia se transforma num conjunto de bitaitantes sobre filmes, cada um com sua sentença, cada um a mostrar que sabe mais sobre filmes do que o outro, decidi, também eu, bitaitar.
Lancei-me então numa pesquisa pelos nomeados de forma a cultivar-me cinematográficamente.
Vi o Food. Inc, nomeado para Melhor Documentário. O trailer:
Um bom filme. Seguindo o mesmo fio condutor do Super Size Me, fico com a ideia de que os americanos só reagem após alguém quebrar as regras e decidir mostrar à maioria das pessoas a verdade sobre o que consomem. Não que a McDonalds tenha mudado muito depois deste segundo filme de que falei tenha sido lançado (eu pelo menos não noto diferença).
Verdade seja dita, os hambúrgueres que hoje se comem nos Mac's não me sabem ao mesmo que sabiam há 10 anos atrás, mas desde que me tornei num cliente mais frequente (a faculdade é lixada para com as horas de almoço) a qualidade da carne é, no mínimo discutível. Mas, caramba, para quem tem de levar com testes as 20h, nada melhor, nem melhor forma de dar sorte para um teste do que 2 cheeseburgueres de 1€ ao qual se junta uma coca-cola. Brainfood... e diarreia.
Resumindo: um bom filme informativo. Para quem quer ter mais uma opiniões sobre o que nos rodeia e neste caso comemos. Recomendo.
Fora os bitaites cinematográficos que deixo para os engenheiros que por aí andam, os treinos para as corridas dos próximos tempos seguem a bom ritmo.
Com médias de BPM a rondar os 150-160, com 2 oscilações em 2 treinos de fartlek longo, voltei hoje aos treinos de 1 hora a baixa rotação. Hoje a média foi de 154 bpm, mas senti-me com mais ritmo de corrida, resultado talvez dos 2 fartlek.
Para amanhã está reservada mais 1 hora. Baixa rotação de novo, para suar.
Agora vou actualizar as músicas do mp3, porque isto de correr horas faz com que me farte rapidamente do que tenho na playlist do leitor.
Cordiais saudações.
Lancei-me então numa pesquisa pelos nomeados de forma a cultivar-me cinematográficamente.
Vi o Food. Inc, nomeado para Melhor Documentário. O trailer:
Um bom filme. Seguindo o mesmo fio condutor do Super Size Me, fico com a ideia de que os americanos só reagem após alguém quebrar as regras e decidir mostrar à maioria das pessoas a verdade sobre o que consomem. Não que a McDonalds tenha mudado muito depois deste segundo filme de que falei tenha sido lançado (eu pelo menos não noto diferença).
Verdade seja dita, os hambúrgueres que hoje se comem nos Mac's não me sabem ao mesmo que sabiam há 10 anos atrás, mas desde que me tornei num cliente mais frequente (a faculdade é lixada para com as horas de almoço) a qualidade da carne é, no mínimo discutível. Mas, caramba, para quem tem de levar com testes as 20h, nada melhor, nem melhor forma de dar sorte para um teste do que 2 cheeseburgueres de 1€ ao qual se junta uma coca-cola. Brainfood... e diarreia.
Resumindo: um bom filme informativo. Para quem quer ter mais uma opiniões sobre o que nos rodeia e neste caso comemos. Recomendo.
Fora os bitaites cinematográficos que deixo para os engenheiros que por aí andam, os treinos para as corridas dos próximos tempos seguem a bom ritmo.
Com médias de BPM a rondar os 150-160, com 2 oscilações em 2 treinos de fartlek longo, voltei hoje aos treinos de 1 hora a baixa rotação. Hoje a média foi de 154 bpm, mas senti-me com mais ritmo de corrida, resultado talvez dos 2 fartlek.
Para amanhã está reservada mais 1 hora. Baixa rotação de novo, para suar.
Agora vou actualizar as músicas do mp3, porque isto de correr horas faz com que me farte rapidamente do que tenho na playlist do leitor.
Cordiais saudações.
sábado, 27 de fevereiro de 2010
EOF - End of Férias
Superada a prova do passado domingo, na qual para além da falta de treino e preparação geral para todas as disciplinas do Pentatlo Moderno (excepção para a corrida) tive de enfrentar condições atmosféricas adversas, com chuva tipo torneira e temperatura nos 12 ºC (a temperatura ainda foi o que menos atrapalhou), estou de volta às aulas.
Para a posteridade ficam as memórias:
Encontro marcado agora para o universitário onde defenderei com orgulho as cores da AEIST. Mais uma vez, por desporto.
O objectivo principal continua a ser a Corrida dos Sinos de 11 de Abril.
Ora, fazendo a ponte para este ponto, os treinos continuam. Continuo com treinos de 45min (e a subir), tendo conseguido já atingir o objectivo de baixar as médias de BPM de treino para menos de 155bpm. Decidi também começar com treinos de ritmo em dias intercalados com os de rolar.
O auto-treinador (obtido AQUI, obrigado Buli!) tem sido um fiel amigo dos meus treinadores (eu próprio e a minha vontade).
Para concluir, fica o pior: o início do 2º semestre. Depois de um 1º semestre memorável onde foi atingido um novo record com apenas uma reprovação (yay!! =D) o novo semestre acaba de começar com baterias recarregadas, grandes vontades de não perder a embalagem que o 1º semestre me deu e quanto baste de controlo nos festejos por ter feito quase tudo no semestre anterior.
Acima de tudo sei que tudo começa, de novo, do zero, e que se quero de novo transformar este 2º semestre num semestre memorável há que manter os níveis de trabalho e empenho altos e corrigir o facto de a maioria do estudo ter ficado para a época de exames. Muitas velinhas voltarão a ser acesas assim como a equipa de trabalho se voltará, certamente, a juntar para superar os obstáculos do caminho para um verão, que, também ele, se quer memorável.
E agora, vou correr, enquanto há tempo e vontade. Em menos de um mês há Universitário e 15 dias depois o grande objectivo atlético do ano.
Bons treinos e bons estudos.
Atenciosamente
Para a posteridade ficam as memórias:
- Esgrima: 17V - 19D. Poucos pontos comparando com a maioria dos atletas. Zero lições ou jogos antes das prova. Tudo feito de memória e instinto, sem pressões. Muitos, demasiados aliás toques perdidos por falta de treino, nomeadamente com os que estavam a pegar na espada pela primeira vez.
- Natação: Numa luta contra o próprio corpo para não ceder face às dores musculares que aumentavam de metro para metro dentro da piscina durante os 200m de prova e numa constante batalha com o nadador do lado (perdida por míseros décimos de segundo) o cronómetro foi parado aos 2'49''70 no fim dos meus 200m, sem dúvida os mais sofridos da minha vida de nadador. O facto de se ter deixado de poder usar fato foi uma chicotada psicológica pois ainda pensei que os 2'30 fossem possíveis. No fim, deixou-me com saudades dos meus bons anos dos 2'12 - 2'16.
- Hipismo: Decidi não participar ainda antes de ir para a prova. Não é uma prova em que se possa brincar porque lida-se com outro ser vivo e, apesar de nunca me ter dado muito mal com o cavalo que me calha (e curiosamente o cavalo que me foi sorteado nos 2 anos transactos nesta mesma prova estava de novo no sorteio) optei por não correr o risco de tentar o hipismo e acabar numa das enormes poças que o campo oferecia, com a agravante de poder sofrer mais algumas consequências.
- Combinado Tiro/Corrida: Como pentatleta que iniciou a sua carreira nos anos do Tiro às 8h da manhã, ensonado, mãos frias e carreira de tiro silenciosa confesso que este novo formato não me atrai particularmente. Critiquem-me os que gostam e os que já se adaptaram ao novo Pentatlo, mas para mim não havia melhor prova que essa mesmo das 8h da manhã. É mais atractivo para quem vê, concordo totalmente, mas a logística é muito mais complicada, nomeadamente quando o tempo não está grande coisa e não existe um pavilhão onde se possa montar a carreira de tiro com os novos tipos de alvos. E isto foi provado por esta mesma competição. A chuva fez mesmo com que alguns atletas decidissem não participar exactamente porque as nossas armas não estão preparadas para disparar ao ar livre (influência do vento nomeadamente), para além de terem de ficar à chuva enquanto percorremos o percurso de corrida de volta à carreira de tiro. O local onde foi montado foi o melhor que já vi até hoje em Portugal, isto é, para quando o tempo não for de chuva. Uma carreira de tiro militar de 25m, com telheiro, 5 estrelas. Enfim, acabei por participar, tendo a arma ficado dentro da caixa em cima da mesa de cada vez que saia para o percurso de corrida, tirando-me mais alguns segundos no início de cada série de tiro, nunca, de todo, uma solução para os atletas que procurem melhores prestações. No fim, provei que quem aprende a disparar nunca esquece e, para além disso, que as longas horas de Biatlo de inverno via Eurosport me ensinaram qualquer coisa, nomeadamente na respiração pré-série de tiro e entre cada tiro. Senti também ainda alguma falta de ritmo na corrida, particularmente nos 2km finais dos 3km do percurso, que atribuo claramente ao facto de estar a fazer apenas treinos de quilometragem em preparação para a Corrida dos Sinos 2010.
Encontro marcado agora para o universitário onde defenderei com orgulho as cores da AEIST. Mais uma vez, por desporto.
O objectivo principal continua a ser a Corrida dos Sinos de 11 de Abril.
Ora, fazendo a ponte para este ponto, os treinos continuam. Continuo com treinos de 45min (e a subir), tendo conseguido já atingir o objectivo de baixar as médias de BPM de treino para menos de 155bpm. Decidi também começar com treinos de ritmo em dias intercalados com os de rolar.
O auto-treinador (obtido AQUI, obrigado Buli!) tem sido um fiel amigo dos meus treinadores (eu próprio e a minha vontade).
Para concluir, fica o pior: o início do 2º semestre. Depois de um 1º semestre memorável onde foi atingido um novo record com apenas uma reprovação (yay!! =D) o novo semestre acaba de começar com baterias recarregadas, grandes vontades de não perder a embalagem que o 1º semestre me deu e quanto baste de controlo nos festejos por ter feito quase tudo no semestre anterior.
Acima de tudo sei que tudo começa, de novo, do zero, e que se quero de novo transformar este 2º semestre num semestre memorável há que manter os níveis de trabalho e empenho altos e corrigir o facto de a maioria do estudo ter ficado para a época de exames. Muitas velinhas voltarão a ser acesas assim como a equipa de trabalho se voltará, certamente, a juntar para superar os obstáculos do caminho para um verão, que, também ele, se quer memorável.
E agora, vou correr, enquanto há tempo e vontade. Em menos de um mês há Universitário e 15 dias depois o grande objectivo atlético do ano.
Bons treinos e bons estudos.
Atenciosamente
AVISO
Nota importante:
- Os comentários deste blog devem ser assinados sob pena de serem apagados. Esta regra é irreversível e será cumprida sem qualquer excepção. (assinar não custa assim tanto)
quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010
Praticar o desporto
Desde que a conciliação do desporto com o dia-a-dia de estudo se tornou inexequível (finais de 2008) o meu corpo tem-se vindo a adaptar a uma vida onde o principal desporto é o virar de páginas de livros, sobe escadas-desce escadas (e a bem ver a faculdade não tem assim tão poucas) e, quem sabe, a etapa rainha de todos os dias, a travessia Saldanha-Técnico-Alameda (ainda que haja uma paragem de cerca de 6 horas na paragem Técnico). Um autêntico triatlo pós-moderno.
Depois é a comida. Ou se paga 2,20€ e se come um pratinho de arroz cozinhado há cerca de 3 horas ou 3,65€ e nos carregam com fritos e molhos. É que mesmo que uma pessoa se esforce por tentar comer qualquer coisa saudável parece que existe uma lei que nos faz comer porcaria.
Eu acho que chego a emagrecer com aquilo que como todos os dias ao almoço, mas o problema parece-me estar, não na pouca fome que aquilo me tira, mas sim na quantidade de gordura e gosma que o que como me deixa nos tubos que me levam o sangue ao corpo inteiro.
Seja como for, apesar de há um ano atrás estar quase na mesma situação que agora: a começar a correr depois de uma longa paragem, o ano passado a bagagem que os longos anos de competição me deram foram bem mais importantes na recuperação e quantidade de esforço que empregava em cada corrida.
Em dois dias, consegui fazer 2 sessões de exercício (foi o único nome que consegui dar às minhas corridas já que dos dois 45min de exercício que já tive, uma boa parte deles foram a andar).
Decidi começar por perder peso, pelo menos fazer treino de perda de peso. Telefonei a minha memória e vasta experiência e situei o meu limite de BPM em 160. Acima de 162 ando, abaixo de 160 corro, devagar como devem imaginar e entre 160 e 162 tento baixar a pulsação abrandando, se é que ainda é possível.
Nestes dois treinos as médias foram respectivamente de 159bpm e 160bpm, ainda que uma boa parte dos exercícios tenham sido feitos a andar.
Vou manter-me assim durante uns 7-8 treinos. Ou pelo menos até não conseguir correr abaixo das 155bpm.
E nunca me baldei aos alongamentos! Se bem me lembro, algures durante a minha actividade competitiva me disseram que uma boa parte da evolução de um atleta vem da flexibilidade que tem ou vai adquirindo. Para além disso é nos alongamentos que se inicia a recuperação para o treino seguinte, portanto... É desta que se acabaram as baldas ao alongamento.
A dieta ao treino associada, o regime vá, é cortar com açucares e gorduras o máximo possível. Sim, nada daquelas dietas que agora começam a aparecer nas revistas da especialidade em que só se bebe água durante 3 semanas ou só se tomam suplementos multivitamínicos cortando com tudo quanto é comida como nós a conhecemos. O objectivo são os 72kg. Começo com 75kg. Sem prazo definido.
Mas isto tudo porquê?
E agora, que olho bem para a actividade física que agora reinicio: sabe bem correr. Sentir o vento nos ouvidos, a chuva na cara, os músculos a arder...
Espero que pelo menos a motivação não desapareça.
E, por enquanto, só começo a ficar com dores lombares. Mas vou justificar isso com o facto de correr no alcatrão.
Bom descanso.
Depois é a comida. Ou se paga 2,20€ e se come um pratinho de arroz cozinhado há cerca de 3 horas ou 3,65€ e nos carregam com fritos e molhos. É que mesmo que uma pessoa se esforce por tentar comer qualquer coisa saudável parece que existe uma lei que nos faz comer porcaria.
Eu acho que chego a emagrecer com aquilo que como todos os dias ao almoço, mas o problema parece-me estar, não na pouca fome que aquilo me tira, mas sim na quantidade de gordura e gosma que o que como me deixa nos tubos que me levam o sangue ao corpo inteiro.
Seja como for, apesar de há um ano atrás estar quase na mesma situação que agora: a começar a correr depois de uma longa paragem, o ano passado a bagagem que os longos anos de competição me deram foram bem mais importantes na recuperação e quantidade de esforço que empregava em cada corrida.
Em dois dias, consegui fazer 2 sessões de exercício (foi o único nome que consegui dar às minhas corridas já que dos dois 45min de exercício que já tive, uma boa parte deles foram a andar).
Decidi começar por perder peso, pelo menos fazer treino de perda de peso. Telefonei a minha memória e vasta experiência e situei o meu limite de BPM em 160. Acima de 162 ando, abaixo de 160 corro, devagar como devem imaginar e entre 160 e 162 tento baixar a pulsação abrandando, se é que ainda é possível.
Nestes dois treinos as médias foram respectivamente de 159bpm e 160bpm, ainda que uma boa parte dos exercícios tenham sido feitos a andar.
Vou manter-me assim durante uns 7-8 treinos. Ou pelo menos até não conseguir correr abaixo das 155bpm.
E nunca me baldei aos alongamentos! Se bem me lembro, algures durante a minha actividade competitiva me disseram que uma boa parte da evolução de um atleta vem da flexibilidade que tem ou vai adquirindo. Para além disso é nos alongamentos que se inicia a recuperação para o treino seguinte, portanto... É desta que se acabaram as baldas ao alongamento.
A dieta ao treino associada, o regime vá, é cortar com açucares e gorduras o máximo possível. Sim, nada daquelas dietas que agora começam a aparecer nas revistas da especialidade em que só se bebe água durante 3 semanas ou só se tomam suplementos multivitamínicos cortando com tudo quanto é comida como nós a conhecemos. O objectivo são os 72kg. Começo com 75kg. Sem prazo definido.
Mas isto tudo porquê?
- Campeonato Universitário de Pentatlo Moderno - sim, surpreendam-se os que pensavam que o "furacão da água" estava extinto ou que o talento promissor se tinha arrumado de vez. Ele está de volta e acima de tudo vai divertir-se durante a prova.
- A saúde em geral. Não só a minha como a dos outros. O meu coração tem de ser desentupido, as artérias precisam voltar a fazer circular com eficiência o sangue e em relação aos outros a minha preocupação com os outros prende-se com a infecção por osmose do sedentarismo compulsivo.
- Corrida dos Sinos 2010 - 15km. A maratona mafrense como lhe gosto de chamar. A maior aventura desportiva em que entrei desde há 4 anos. Depois de no primeiro ano me ter ficado pela versão curta - 8km, chegou a altura de me aventurar nos 15km que levam os atletas de Mafra a 2/3 do caminho até a Ericeira e de volta até Mafra. Veio para ficar e o objectivo é ir melhorando o resultado do ano transacto 1h07min (2009) após 1h09min (2008). Acreditem que é um grande desafio mental, uma rampa de lançamento para maiores distâncias e, sem dúvida, o ultimate challenge para o desportista nascido em Mafra.
- O verão. Sim, seria insensato esconder que o verão também não está em mente. Mas este é um objectivo a médio-prazo. Sem qualquer compromissos
- A meia-maratona. A longo prazo. A Vasco da Gama já neste ano (Setembro 2010 ?) se a conjuntura o permitir e todos os astros se alinharem a favor, a 25 de Abril do próximo ano.
E agora, que olho bem para a actividade física que agora reinicio: sabe bem correr. Sentir o vento nos ouvidos, a chuva na cara, os músculos a arder...
Espero que pelo menos a motivação não desapareça.
E, por enquanto, só começo a ficar com dores lombares. Mas vou justificar isso com o facto de correr no alcatrão.
Bom descanso.
quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010
O gajo de alfama
Só porque hoje acabei a época de exames, e porque imediatamente após o encerramento oficial do certame começou a labreguice, aqui fica o rei do bitaite, em todo o seu esplendor:
Como podem ver estou e fiquei profundamente afectado pelos 2 meses que passaram.
Melhores dias virão, em breve.
As melhoras.
Como podem ver estou e fiquei profundamente afectado pelos 2 meses que passaram.
Melhores dias virão, em breve.
As melhoras.
segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010
É como diz o outro
Opá, isto é como diz o outro, é ver para acreditar. É ver e chorar por mais...
E não menos melhor; para mim: o best-seller!
MAIS VÍDEOS
Meus amigos, em uma palavra: espectacular.
O bitaite na sua máxima força, a conversa sem sentido que se torna interessante, as ideias,a criatividade... bem para lá do excelente!
E agora, é como diz o outro: "fia-te na virgem e não corras...".
Vou estudar que 5ª é o último.
Aquele abraço.
E não menos melhor; para mim: o best-seller!
MAIS VÍDEOS
Meus amigos, em uma palavra: espectacular.
O bitaite na sua máxima força, a conversa sem sentido que se torna interessante, as ideias,a criatividade... bem para lá do excelente!
E agora, é como diz o outro: "fia-te na virgem e não corras...".
Vou estudar que 5ª é o último.
Aquele abraço.
sábado, 23 de janeiro de 2010
Give Me Novacaine
O título é de um original dos Green Day. Mas seria éticamente incorrecto colocar o título original da música que se segue. (independentemente de eu não me importar minimamente com isso)
Um bom Blues Rock que tem de ser imortalizado aqui no blog.
Banda sonora oficial da semana de estudo que está pela frente. Pode ser que ajude a cimentar os meus conhecimentos sobre ambiente económico, gestão estratégica, marketing e publicidade, informação financeira, avaliação de projectos de investimento e recursos humanos.
Boa malha!
Anyway, vi um bom filme hoje a tarde: The Dish. A ver se dentro de 15 dias aqui deixo uma reflexão mais extensa sobre o filme.
Às tantas ainda me aparecem aqui qualquer dia uma centena de críticos de cinema a criticar todas as minhas preferências cinematográficas, mas não quero saber.
Dia 12 de Fevereiro começam os Jogos Olímpicos de Inverno. Vancouver, Canada. GMT -8. Avizinham-se umas boas férias entre semestres.
Um abraço.
Um bom Blues Rock que tem de ser imortalizado aqui no blog.
Banda sonora oficial da semana de estudo que está pela frente. Pode ser que ajude a cimentar os meus conhecimentos sobre ambiente económico, gestão estratégica, marketing e publicidade, informação financeira, avaliação de projectos de investimento e recursos humanos.
Boa malha!
Anyway, vi um bom filme hoje a tarde: The Dish. A ver se dentro de 15 dias aqui deixo uma reflexão mais extensa sobre o filme.
Às tantas ainda me aparecem aqui qualquer dia uma centena de críticos de cinema a criticar todas as minhas preferências cinematográficas, mas não quero saber.
Dia 12 de Fevereiro começam os Jogos Olímpicos de Inverno. Vancouver, Canada. GMT -8. Avizinham-se umas boas férias entre semestres.
Um abraço.
sexta-feira, 22 de janeiro de 2010
Half-Time
Ora, a meio caminho de terminar a época de exames, faltam 2, mas apesar de o de 5ª ainda ser uma icógnita derivado da situção de ter 7 fantásticos powerpoints, com uma média de 35 slides cada, para, permitam-me a expressão, encornar, aquele com que mais me preocupava foi hoje, e foi bem.
Sim, a velinha já está acesa. Tal como em Programação à cerca de um ano atrás, vou esperar que o facto de escrever a expressão inicial com a qual se calcula o pretendido me seja cotada com dignidade. (OK, também não correu assim tão mal.).
Mas falemos de coisas bem melhores. Até porque temos de desanuviar um bocadinho da vida escolar, e de tudo a que a ela está associada.
Aqui há um mês atrás, andava eu na minha prospecção blogosférica, dei com isto: LINK
Isto meus amigos, é tudo o que eu sempre achei desde o momento em que vi que esta porcaria de spot publicitário se estava a massificar. Mas a massificar como quem massifica mesmo!
Caramba, é na rádio, é na TV, apesar de não ir ao cinema faz tempo, também já devem ter comprado o espaço daquele momento em que dizem que não se pode fumar (ou aquele da Nespresso, do Clooney). Já só falta contratarem os senhores que distribuem os panfletos dos Prof. Karamba, Fofana, Shulolala, Kuxupupu, et cetera (Caramba, esta assentou aqui mesmo bem. O uso de expressões latinas, não, não as vindas do Zézé Camarinha, é algo que me fascina verdadeiramente), à entrada do Metro.
Epá, já agora, e isto acaba com toda a minha possível pretensão de trabalhar num qualquer supermercado da cadeia, façam publicidade também à entrada dos outros supermercados. Só para animar a concorrência... Digo eu.
Mas para rematar ficam duas perguntas: quem terá sido o director de marketing que idealizou isto? Quem foi a pessoa doente que decidiu partir para a publicidade em forma de lavagem cerebral? E quantos milhões não se gastaram já nesta porcaria? Acredito que comprar espaços publicitários nos intervalos de jogos de futebol e telejornais não sejam coisas baratas.
O que é certo é que toda a gente sabe da existência do Pingo Doce. E eu preferia não saber sequer o que é o BRIX ou conhecer o Sr. António Melo da Sousa e Silva.
Bem, mas agora que toda a reputação que este blog vinha a ganhar foi apagada pela referência a Zézé Camarinha, vou dedicar-me à reflexão e introspecção.
Vou aprender umas coisas com o Michael Scott da Dunder Mifflin Scranton, PA.
Pode ser que me inspire a bitaitar durante o exame...
Sim, a velinha já está acesa. Tal como em Programação à cerca de um ano atrás, vou esperar que o facto de escrever a expressão inicial com a qual se calcula o pretendido me seja cotada com dignidade. (OK, também não correu assim tão mal.).
Mas falemos de coisas bem melhores. Até porque temos de desanuviar um bocadinho da vida escolar, e de tudo a que a ela está associada.
Aqui há um mês atrás, andava eu na minha prospecção blogosférica, dei com isto: LINK
Isto meus amigos, é tudo o que eu sempre achei desde o momento em que vi que esta porcaria de spot publicitário se estava a massificar. Mas a massificar como quem massifica mesmo!
Caramba, é na rádio, é na TV, apesar de não ir ao cinema faz tempo, também já devem ter comprado o espaço daquele momento em que dizem que não se pode fumar (ou aquele da Nespresso, do Clooney). Já só falta contratarem os senhores que distribuem os panfletos dos Prof. Karamba, Fofana, Shulolala, Kuxupupu, et cetera (Caramba, esta assentou aqui mesmo bem. O uso de expressões latinas, não, não as vindas do Zézé Camarinha, é algo que me fascina verdadeiramente), à entrada do Metro.
Epá, já agora, e isto acaba com toda a minha possível pretensão de trabalhar num qualquer supermercado da cadeia, façam publicidade também à entrada dos outros supermercados. Só para animar a concorrência... Digo eu.
Mas para rematar ficam duas perguntas: quem terá sido o director de marketing que idealizou isto? Quem foi a pessoa doente que decidiu partir para a publicidade em forma de lavagem cerebral? E quantos milhões não se gastaram já nesta porcaria? Acredito que comprar espaços publicitários nos intervalos de jogos de futebol e telejornais não sejam coisas baratas.
O que é certo é que toda a gente sabe da existência do Pingo Doce. E eu preferia não saber sequer o que é o BRIX ou conhecer o Sr. António Melo da Sousa e Silva.
Bem, mas agora que toda a reputação que este blog vinha a ganhar foi apagada pela referência a Zézé Camarinha, vou dedicar-me à reflexão e introspecção.
Vou aprender umas coisas com o Michael Scott da Dunder Mifflin Scranton, PA.
Pode ser que me inspire a bitaitar durante o exame...
sábado, 16 de janeiro de 2010
Call Now!
Visto ter prometido a mim mesmo uma moderação nos festejos de passagem a cadeiras, por solidariedade com os colegas que infelizmente não obtiveram resultados suficientes para estarem aprovados ( há um ano atrás era eu que estava nessa situação, portanto... ), não me vou alongar quanto ao que está para trás.
Que fique registado que a minha velinha acende-se agora em sua honra.
Assim sendo, depois de uma primeira maratona de ACir que culminou hoje com o 1º exame (que talvez se fique por um 5 a 8), a mesma se repetirá, a partir de dia 28, ainda que nessa altura venha a ser claramente mais suave por já ter percebido como ACir é "relativamente fácil". Uns pequenos retoques aqui e ali ao longo da matéria, umas afinações nos resumos para estudo, umas simplificações de algoritmos e isto aliado a uma forte equipa que se irá montar durante o 2º exame, terá de me garantir a passagem à cadeira. Custe o que custar!
Mas agora, cumprido o período de repouso físico-psicológico (cumprem-se, na verdade, as últimas horas), é hora de iniciar novo período de esforço.
EO, 6ª feira. Sendo a única oportunidade de passar este semestre à cadeira (depois de um 1º teste do qual me envergonho e de um 2º teste previamente chumbado), avizinha-se uma semana bem para lá do difícil.
Mas tem de ser. E 6ª há que tentar!
Portanto, fica um "Até 6ª". Ainda que se houver algo digno de destaque será postado, as atenções e concentração estarão centradas no Electromagnetismo.
Esperam-se longas horas de volta de integrais e de manipulação de variáveis. "Brincar com letras", como os Sres. Profs. Drs. Eng. gostam de lhe chamar.
E a velinha já está acesa. A ela se juntarão as minhas preces. Com frequência crescente à medida que o tempo para o exame for diminuindo.
Enviem o vosso contributo: +808-DIA-22-PASSA-A-EO
Obrigado.
Que fique registado que a minha velinha acende-se agora em sua honra.
Assim sendo, depois de uma primeira maratona de ACir que culminou hoje com o 1º exame (que talvez se fique por um 5 a 8), a mesma se repetirá, a partir de dia 28, ainda que nessa altura venha a ser claramente mais suave por já ter percebido como ACir é "relativamente fácil". Uns pequenos retoques aqui e ali ao longo da matéria, umas afinações nos resumos para estudo, umas simplificações de algoritmos e isto aliado a uma forte equipa que se irá montar durante o 2º exame, terá de me garantir a passagem à cadeira. Custe o que custar!
Mas agora, cumprido o período de repouso físico-psicológico (cumprem-se, na verdade, as últimas horas), é hora de iniciar novo período de esforço.
EO, 6ª feira. Sendo a única oportunidade de passar este semestre à cadeira (depois de um 1º teste do qual me envergonho e de um 2º teste previamente chumbado), avizinha-se uma semana bem para lá do difícil.
Mas tem de ser. E 6ª há que tentar!
Portanto, fica um "Até 6ª". Ainda que se houver algo digno de destaque será postado, as atenções e concentração estarão centradas no Electromagnetismo.
Esperam-se longas horas de volta de integrais e de manipulação de variáveis. "Brincar com letras", como os Sres. Profs. Drs. Eng. gostam de lhe chamar.
E a velinha já está acesa. A ela se juntarão as minhas preces. Com frequência crescente à medida que o tempo para o exame for diminuindo.
Enviem o vosso contributo: +808-DIA-22-PASSA-A-EO
Obrigado.
terça-feira, 12 de janeiro de 2010
As semanas...
Depois de ter erguido altar em honra à Santa CDI, decidi passar aqui para escrever um pouco.
Não que tenha muito de interessante para dizer, ou tão pouco algo para contar... simplesmente me apetece escrever uns bitaites.
Sábado há exame de ACir. O primeiro. Será que saber KVL's e KCL's conjugadas com umas noções básicas de complexos me servem para um mísero 10? Então e os diagramas de Bode?... Hmmm, talvez só dê para um 9.5.
Já fiz 2 testes. Se no de EO ia já derrotado, para CDI estou a rezar a todos os santinhos por um 6, que me daria mais um 10 na nota final da cadeira. (whatever... dá-me uns preciosos 7.5ECTS para o cúrriculo e abre ACED (que abre ET, quando conjugado com EO, (que abre FEE) e SS e FTel).
Fora a demonstração do meu vasto conhecimento do plano curricular do meu curso, que não interessa a ninguém, aproximam-se as semanas mais difíceis da época de exames deste semestre. Agora ACir, depois EO, depois Ges, depois Qui (talvez me safe deste, depende de outra velinha que arde desde dia 19/12) e finalmente ACir outra vez... (endless)
E agora que passaram 15min desde que comecei a escrever, começo a fartar-me de escrever.
Tempo, tempo, tempo. Falta tempo!
Se calhar, se o dia tivesse mais horas, pediria mais. Desperdiçaria mais certamente! O nosso espírito procrastinador consegue nestes dias em que tentamos estudar para exames em casa arrebatar-nos todo o tempo que temos.
De manhã dormimos até tarde. Depois vemos televisão até ao almoço porque à tarde é que conseguimos estudar. À tarde é que vamos estudar, aprender tudo, chegar as 7 da tarde e pensar "Caramba! Hoje aprendi tanta coisa. Estou mesmo feliz comigo mesmo por ter conseguido estudar tanto."
No fim, acabamos às 21h30 da noite a começar o que já devia ter começado 12 horas antes.
Pff.. Amanhã vou meter-me a caminho de Lisboa para poder aproveitar de vez o dia e estudar como deve ser. O ambiente trabalhador de Lisboa faz-me trabalhar. Faz-me querer trabalhar.
Em casa é quente e confortável. Há televisão, comida em abundância, internet a debitar The Office 24 horas por dia... Claramente o habitat natural da espécie humana que faz tudo o que existe entre o pouco e o nada.
E tenho de começar a correr! Caramba, até parece que sinto o colesterol a obstruir-me as artérias no coração. A pesar-me nos braços. Sinto-me balofo!
E amanhã quero muito um dia calmo.
Como todos os outros.
Para poder bitaitar.
Não que tenha muito de interessante para dizer, ou tão pouco algo para contar... simplesmente me apetece escrever uns bitaites.
Sábado há exame de ACir. O primeiro. Será que saber KVL's e KCL's conjugadas com umas noções básicas de complexos me servem para um mísero 10? Então e os diagramas de Bode?... Hmmm, talvez só dê para um 9.5.
Já fiz 2 testes. Se no de EO ia já derrotado, para CDI estou a rezar a todos os santinhos por um 6, que me daria mais um 10 na nota final da cadeira. (whatever... dá-me uns preciosos 7.5ECTS para o cúrriculo e abre ACED (que abre ET, quando conjugado com EO, (que abre FEE) e SS e FTel).
Fora a demonstração do meu vasto conhecimento do plano curricular do meu curso, que não interessa a ninguém, aproximam-se as semanas mais difíceis da época de exames deste semestre. Agora ACir, depois EO, depois Ges, depois Qui (talvez me safe deste, depende de outra velinha que arde desde dia 19/12) e finalmente ACir outra vez... (endless)
E agora que passaram 15min desde que comecei a escrever, começo a fartar-me de escrever.
Tempo, tempo, tempo. Falta tempo!
Se calhar, se o dia tivesse mais horas, pediria mais. Desperdiçaria mais certamente! O nosso espírito procrastinador consegue nestes dias em que tentamos estudar para exames em casa arrebatar-nos todo o tempo que temos.
De manhã dormimos até tarde. Depois vemos televisão até ao almoço porque à tarde é que conseguimos estudar. À tarde é que vamos estudar, aprender tudo, chegar as 7 da tarde e pensar "Caramba! Hoje aprendi tanta coisa. Estou mesmo feliz comigo mesmo por ter conseguido estudar tanto."
No fim, acabamos às 21h30 da noite a começar o que já devia ter começado 12 horas antes.
Pff.. Amanhã vou meter-me a caminho de Lisboa para poder aproveitar de vez o dia e estudar como deve ser. O ambiente trabalhador de Lisboa faz-me trabalhar. Faz-me querer trabalhar.
Em casa é quente e confortável. Há televisão, comida em abundância, internet a debitar The Office 24 horas por dia... Claramente o habitat natural da espécie humana que faz tudo o que existe entre o pouco e o nada.
E tenho de começar a correr! Caramba, até parece que sinto o colesterol a obstruir-me as artérias no coração. A pesar-me nos braços. Sinto-me balofo!
E amanhã quero muito um dia calmo.
Como todos os outros.
Para poder bitaitar.
sábado, 9 de janeiro de 2010
De mãos geladas
Epá, está frio porra! Quero uma lareira. Estou a experimentar a 3ª maneira de tentar aquecer o quarto e acho que é desta que rebento com a instalação eléctrica.
Amanhã é capaz que neve. Apetece-me voltar a 2006.
Amanhã é capaz que neve. Apetece-me voltar a 2006.
E como sou um rapaz que estuda nos computadores, e como dizem que é um emprego com saída:
Um abraço deste que tanto vos quer.
Sou capaz de vir aqui lá pa 2ª.
terça-feira, 5 de janeiro de 2010
Into The Wild
Primeiro, milagres não existem. No mínimo, são raros.
Aproveitando o facto de antes de 2ª feira o stress de estudo ser só relativo, retirei um bocado de tempo ao meu estudo e decidi de vez escrever este post já pendente desde o ano passado.
No início das férias de Natal, depois de arrumar a mochila num canto do quarto, iniciei uma maratona cinematográfica: South Park - Longer & Uncut, The Proposal, Memphis Belle, Good Morning Vietnam, Full Metal Jacket, Taking Woodstock, Cidade de Deus.
Em geral, todos bons filmes. Uns mais parvos, outros em que se aprende qualquer coisa, um de bonecada estúpida mas engraçada, uns mais espectaculares, outros com um argumento "fácil".
Mas de todos, um deles destacou-se. Into The Wild (O Lado Selvagem), de Sean Penn (lançado em 2007) é baseado no livro homónimo de Jon Krakauer (que li após ver o filme) e retrata a história verídica de um jovem que, no ano de 1990, após acabar o seu curso na Universidade de Emory (citando a Wikipedia, sobre a Universidade de Emory: "(...) a U.S. News & World Report classificou o programa de graduação (undergraduate/licenciatura) em 17º entre universidades americanas, enquanto que a classificação das faculdades de direito, medicina e de economia da mesma universidade figuram entre as 25 melhores do país. Foi também classificada no Top 10 dos melhores locais para trabalhar.") com excelentes resultados, para além de pertencer à equipa de corta-mato da universidade, parte em direcção ao Alasca, deixando para trás toda a sua vida. No caminho (que não foi directo) com destino à "última fronteira" vai conhecendo várias pessoas e passando por diversas situações que vão moldando o seu ser e dando sentido à sua busca pela vastidão da natureza.
Jon Krakauer, colaborador da revista Outside escreveu um artigo sobre este caso em Janeiro de 1993 (o artigo, que penso ser o original, pode ser encontrado aqui) e, como estava limitado a um artigo de revista decidiu publicar este livro.
Resumir o filme é uma tarefa árdua. Não sei se por ter ficado demasiado "viciado" (viciado no sentido de querer saber mais) na história, se por adquirir uma grande admiração pelo feito de Chris, é-me complicado fazer um resumo de toda a história.
Resumir o livro, árduo é. Apesar de não ter conseguido a versão original (entrou directamente para 1º da wishlist) é bem mais fértil em detalhes, ainda que, de certo modo, possa ser considerado como um relato fidedigno do êxodo de McCandless.
Inventar uma nova vida não é tarefa fácil. Se em 1990 não seria, hoje muito menos, acredito eu. Estamos tão dependentes dos confortos de uma casa, dos amigos, do dia-a-dia, da rotina, da TV, da Internet, da música, do computador, etc etc.
O problema pode estar nas motivações. Mas não nas motivações para ter vontade de, nas motivações do fazer. Falta de motivação é o que não falta a um qualquer indivíduo que tem vontade de se alhear das suas obrigações perante tudo.
Agora, partir à descoberta do desconhecido, praticamente sem dinheiro, com o que se leva às costas, viajando à boleia, suplantando as dificuldades causadas pelo clima, pela própria viagem...
Longe de considerar Chris um herói, considero-o um exemplo de aventureiro. Um modelo de emancipação e revolta face ao comum e rotineiro, às superfulidades da civilização, da sociedade.
Todos gostamos das nossas viagens, e é aqui que, para mim Chris é rei. Na sua vontade de viajar, de conhecer o desconhecido, de viver e sobreviver sozinho. Apesar de ser ajudado, nomeadamente refugiando-se na boa vontade das pessoas que lhe vão dando boleia, para comer, Chris é, a meu ver (ver de outro jovem de 18 anos), um jovem que procura a sua independência, servindo-se da irreverência e inocência da juventude para desculpar as suas ideias fixas.
No entanto, e pondo de parte todas as vicicitudes da viagem, Chris é acima de tudo alguém extremamente culto. Acredito que fosse alguém extremamente cativante (salvo erro, o livro descreve-o exactamente como tal), capaz de contagiar as pessoas com quem se dava com a sua vontade imensa de procurar o seu verdadeiro eu.
Esquecendo as desventuras (devaneios, bitaites) poéticas de Fernando Pessoa (que para mim não eram mais que resultado de umas boas garrafas de whiskey), que tão alegremente somos obrigados a ler no 12º ano (sem dúvida uma cativação para a leitura dos nossos programas escolares), que agora de repende foram puxados aqui para imagem central das minhas ideias, depois da frase onde é dito que se procura o verdadeiro eu, e deixando-me de fait-divers, Chris é influenciado por obras de Jack London, Tolstoi e Thoreau. Baseando-me no livro, Krakauer fala de todos estes senhores como ideologistas, teóricos, que muito escreveram mas que na prática pouco se podia levar à letra, pois eles próprios muitas vezes não praticavam aquilo que diziam. Mas onde é que eu quero chegar? Chris McCandless foi vítima de uma verdadeira junção de factores que levaram ao fatal destino. Acreditar demasiado, deixar-se levar demasiado pelo que lê, acreditar cegamente que se consegue sobreviver no interior do nada com o pouco que se leva às costas.
Etc etc etc... Podiam-se aqui discutir n situações pela qual Chris passou e que, de certa forma, me marcaram.
Opá, e não esquecer a banda sonora! Eddie Vedder compôs uma obra prima para acompanhar este filme!
Concluindo, fica a recomendação para que não só vejam o filme como para que leiam esta obra, façam-no de espírito aberto. Penso ser importante recolher todas as opiniões que possam ser encontradas (mais comuns ao longo do livro) e formular a nossa própria. Acima de tudo é importante, ainda que só por um bocadinho, envolvermo-nos com a aventura, deixarmo-nos perder na imensidão do vazio que Chris encontrou, e pensar: "Será que não é assim que sou feliz?" (será que assim também não sou feliz?)
E agora, também eu vou partir into the wild, no meio universitário conhecido como época de exames.
P.S.: Não consegui transmitir por palavras uma boa parte daquilo em que o filme e o livro me fizeram pensar e idealizar. Cada frase de Chris pode ter n interpretações, cada transcricão de livros pode ser entendida de maneira diferente.. O melhor é mesmo comprar e pensar.
Aproveitando o facto de antes de 2ª feira o stress de estudo ser só relativo, retirei um bocado de tempo ao meu estudo e decidi de vez escrever este post já pendente desde o ano passado.
No início das férias de Natal, depois de arrumar a mochila num canto do quarto, iniciei uma maratona cinematográfica: South Park - Longer & Uncut, The Proposal, Memphis Belle, Good Morning Vietnam, Full Metal Jacket, Taking Woodstock, Cidade de Deus.
Em geral, todos bons filmes. Uns mais parvos, outros em que se aprende qualquer coisa, um de bonecada estúpida mas engraçada, uns mais espectaculares, outros com um argumento "fácil".
Mas de todos, um deles destacou-se. Into The Wild (O Lado Selvagem), de Sean Penn (lançado em 2007) é baseado no livro homónimo de Jon Krakauer (que li após ver o filme) e retrata a história verídica de um jovem que, no ano de 1990, após acabar o seu curso na Universidade de Emory (citando a Wikipedia, sobre a Universidade de Emory: "(...) a U.S. News & World Report classificou o programa de graduação (undergraduate/licenciatura) em 17º entre universidades americanas, enquanto que a classificação das faculdades de direito, medicina e de economia da mesma universidade figuram entre as 25 melhores do país. Foi também classificada no Top 10 dos melhores locais para trabalhar.") com excelentes resultados, para além de pertencer à equipa de corta-mato da universidade, parte em direcção ao Alasca, deixando para trás toda a sua vida. No caminho (que não foi directo) com destino à "última fronteira" vai conhecendo várias pessoas e passando por diversas situações que vão moldando o seu ser e dando sentido à sua busca pela vastidão da natureza.
Jon Krakauer, colaborador da revista Outside escreveu um artigo sobre este caso em Janeiro de 1993 (o artigo, que penso ser o original, pode ser encontrado aqui) e, como estava limitado a um artigo de revista decidiu publicar este livro.
Resumir o filme é uma tarefa árdua. Não sei se por ter ficado demasiado "viciado" (viciado no sentido de querer saber mais) na história, se por adquirir uma grande admiração pelo feito de Chris, é-me complicado fazer um resumo de toda a história.
Resumir o livro, árduo é. Apesar de não ter conseguido a versão original (entrou directamente para 1º da wishlist) é bem mais fértil em detalhes, ainda que, de certo modo, possa ser considerado como um relato fidedigno do êxodo de McCandless.
Inventar uma nova vida não é tarefa fácil. Se em 1990 não seria, hoje muito menos, acredito eu. Estamos tão dependentes dos confortos de uma casa, dos amigos, do dia-a-dia, da rotina, da TV, da Internet, da música, do computador, etc etc.
O problema pode estar nas motivações. Mas não nas motivações para ter vontade de, nas motivações do fazer. Falta de motivação é o que não falta a um qualquer indivíduo que tem vontade de se alhear das suas obrigações perante tudo.
Agora, partir à descoberta do desconhecido, praticamente sem dinheiro, com o que se leva às costas, viajando à boleia, suplantando as dificuldades causadas pelo clima, pela própria viagem...
"So many people live within unhappy circumstances and yet will not take the initiative to change their situation because they are conditioned to a life of security, conformity, and conservatism, all of which may appear to give one peace of mind, but in reality nothing is more dangerous to the adventurous spirit within a man than a secure future. The very basic core of a man's living spirit is his passion for adventure. The joy of life comes from our encounters with new experiences, and hence there is no greater joy than to have an endlessly changing horizon, for each day to have a new and different sun."
Chris McCandless
Longe de considerar Chris um herói, considero-o um exemplo de aventureiro. Um modelo de emancipação e revolta face ao comum e rotineiro, às superfulidades da civilização, da sociedade.
Todos gostamos das nossas viagens, e é aqui que, para mim Chris é rei. Na sua vontade de viajar, de conhecer o desconhecido, de viver e sobreviver sozinho. Apesar de ser ajudado, nomeadamente refugiando-se na boa vontade das pessoas que lhe vão dando boleia, para comer, Chris é, a meu ver (ver de outro jovem de 18 anos), um jovem que procura a sua independência, servindo-se da irreverência e inocência da juventude para desculpar as suas ideias fixas.
No entanto, e pondo de parte todas as vicicitudes da viagem, Chris é acima de tudo alguém extremamente culto. Acredito que fosse alguém extremamente cativante (salvo erro, o livro descreve-o exactamente como tal), capaz de contagiar as pessoas com quem se dava com a sua vontade imensa de procurar o seu verdadeiro eu.
Esquecendo as desventuras (devaneios, bitaites) poéticas de Fernando Pessoa (que para mim não eram mais que resultado de umas boas garrafas de whiskey), que tão alegremente somos obrigados a ler no 12º ano (sem dúvida uma cativação para a leitura dos nossos programas escolares), que agora de repende foram puxados aqui para imagem central das minhas ideias, depois da frase onde é dito que se procura o verdadeiro eu, e deixando-me de fait-divers, Chris é influenciado por obras de Jack London, Tolstoi e Thoreau. Baseando-me no livro, Krakauer fala de todos estes senhores como ideologistas, teóricos, que muito escreveram mas que na prática pouco se podia levar à letra, pois eles próprios muitas vezes não praticavam aquilo que diziam. Mas onde é que eu quero chegar? Chris McCandless foi vítima de uma verdadeira junção de factores que levaram ao fatal destino. Acreditar demasiado, deixar-se levar demasiado pelo que lê, acreditar cegamente que se consegue sobreviver no interior do nada com o pouco que se leva às costas.
Etc etc etc... Podiam-se aqui discutir n situações pela qual Chris passou e que, de certa forma, me marcaram.
Opá, e não esquecer a banda sonora! Eddie Vedder compôs uma obra prima para acompanhar este filme!
Concluindo, fica a recomendação para que não só vejam o filme como para que leiam esta obra, façam-no de espírito aberto. Penso ser importante recolher todas as opiniões que possam ser encontradas (mais comuns ao longo do livro) e formular a nossa própria. Acima de tudo é importante, ainda que só por um bocadinho, envolvermo-nos com a aventura, deixarmo-nos perder na imensidão do vazio que Chris encontrou, e pensar: "Será que não é assim que sou feliz?" (será que assim também não sou feliz?)
"Two years he walks the earth. No phone, no pool, no pets, no cigarettes. Ultimate freedom. An extremist. An aesthetic voyager whose home is the road. Escaped from Atlanta. Though he shall not return, 'cause the West is the best'. And now after two rambling years comes the final and greatest adventure. The climactic battle to kill the false being within and victoriously conclude the spiritual pilgrimage. Ten days and nights of freight trains and hitchhiking bring him to the Great White North. No longer to be poisoned by civilization he flees, and walks alone upon the land to become lost, in the wild."
Alexander Supertramp - May 1992
E agora, também eu vou partir into the wild, no meio universitário conhecido como época de exames.
P.S.: Não consegui transmitir por palavras uma boa parte daquilo em que o filme e o livro me fizeram pensar e idealizar. Cada frase de Chris pode ter n interpretações, cada transcricão de livros pode ser entendida de maneira diferente.. O melhor é mesmo comprar e pensar.
Precisa-se
Um milagre! Relativamente grande. Para amanhã. Às 10h. 2º teste de EO.
No mínimo ficam as coisas alinhavadas para mais tarde recordar.
Hoje ouvi bons bitaites na TV. 4 bons bitaites sobre as razões que levaram ao aparecimento de um montão de polvos numa praia perto de Gaia. Já não me lembro bem, não sou capaz de os citar, mas estavam ali 4 "engenheiros" a bitaitar como gente grande.
Aprendi algo que me veio ajudar na proposta da mudança da data do Natal. A ver se arranjo tempo um dia destes para investigar um pouco mais sobre isto. (aqui fica uma prova de que como, de vez em quando, um bom bitaite até pode ser verdade).
E é tudo que amanhã tenho de levantar cedo.
No mínimo ficam as coisas alinhavadas para mais tarde recordar.
Hoje ouvi bons bitaites na TV. 4 bons bitaites sobre as razões que levaram ao aparecimento de um montão de polvos numa praia perto de Gaia. Já não me lembro bem, não sou capaz de os citar, mas estavam ali 4 "engenheiros" a bitaitar como gente grande.
Aprendi algo que me veio ajudar na proposta da mudança da data do Natal. A ver se arranjo tempo um dia destes para investigar um pouco mais sobre isto. (aqui fica uma prova de que como, de vez em quando, um bom bitaite até pode ser verdade).
E é tudo que amanhã tenho de levantar cedo.
segunda-feira, 4 de janeiro de 2010
Transição Festas-Exames
Antes de me alongar, um bom ano!
Não, este blog não é apenas um projecto de fim-de-ano, tão pouco uma resolução de ano novo. O blog mantém-se de pé, e é para continuar!
A passagem de ano foi, tal como se avizinhava, uma noite de diversão a 110%. É bom saber que existe alguém fora de casa que nos sabe acolher como sua família (nem que seja como um primo daqueles muito afastados). Melhor ainda conhecer pessoas que sabem partilhar a alegria de se divertirem em conjunto, como um grupo, como uma pequena família. Únicos!
Em 4 dias de novo ano, ainda há pouco para contar. Não acredito em sinais de bom ano, ou indicativos de um ano de azar, apesar de ser um pouco supersticioso (vestígios da intensa actividade desportiva a que estive sujeito. Bons anos esses!).
Só quero saúde e ter aquela sensação: "Menos uma cadeira para fazer! Faltam ..."
Pensamento do dia: "Happiness is only real when shared" - Chris McCandless a.k.a. Alexander Supertramp (resume-me os dias 31 DEZ e 1 JAN)
(uma longa análise à obra Into The Wild de Jon Krakauer está prometida desde o ano passado. Desenvolvimentos em breve)
Vem aí a época de 2º testes/exames. Esperam-se dificuldades, desejam-se alegrias.
P.S.: Quero muito um 7 no 3º teste de Química. Esqueci-me de referir isto nos desejos para o ano novo.
Não, este blog não é apenas um projecto de fim-de-ano, tão pouco uma resolução de ano novo. O blog mantém-se de pé, e é para continuar!
A passagem de ano foi, tal como se avizinhava, uma noite de diversão a 110%. É bom saber que existe alguém fora de casa que nos sabe acolher como sua família (nem que seja como um primo daqueles muito afastados). Melhor ainda conhecer pessoas que sabem partilhar a alegria de se divertirem em conjunto, como um grupo, como uma pequena família. Únicos!
Em 4 dias de novo ano, ainda há pouco para contar. Não acredito em sinais de bom ano, ou indicativos de um ano de azar, apesar de ser um pouco supersticioso (vestígios da intensa actividade desportiva a que estive sujeito. Bons anos esses!).
Só quero saúde e ter aquela sensação: "Menos uma cadeira para fazer! Faltam ..."
Pensamento do dia: "Happiness is only real when shared" - Chris McCandless a.k.a. Alexander Supertramp (resume-me os dias 31 DEZ e 1 JAN)
(uma longa análise à obra Into The Wild de Jon Krakauer está prometida desde o ano passado. Desenvolvimentos em breve)
Vem aí a época de 2º testes/exames. Esperam-se dificuldades, desejam-se alegrias.
P.S.: Quero muito um 7 no 3º teste de Química. Esqueci-me de referir isto nos desejos para o ano novo.
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